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Conflitos por terra

Em dois anos, cinco camponeses são assassinados no Maranhão

Trabalhadores do campo do Maranhão são moeda de troca do governo Flávio Dino com a Direita.

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No último 1º de janeiro, veio a óbito na baixada maranhense o quilombola José Francisco Lopes Rodrigues. O trabalhador foi assassinado com um tiro de arma de fogo disparado por um pistoleiro.

Francisco Pereira era, junto com sua família, posseiro do quilombo Cedro, zona rural de Arari, comunidade localizada dentro da Área de Proteção Ambiental-APA da Baixada Maranhense. Os moradores desse quilombo há anos vivem em conflito com grileiros que cercam os campos públicos, inclusive com cercas elétricas, para criação de gado.

Parece não ter fim a escalada da violência no campo no Maranhão, sob a cumplicidade do governador Flávio Dino, além dos esforços de Bolsonaro para armar o latifúndio e legalizar a grilagem. Os conflitos agrários no município de Arari têm se intensificado nos últimos dois anos, registrando cinco assassinatos entre 2020 e início de 2022. Todos os mortos são militantes que lutavam contra os cercamentos dos campos naturais por latifundiários e grileiros da região, que fazem uso predatório das áreas de uso comum de territórios tradicionais e camponeses para o monocultivo de arroz transgênico e criação de búfalos.

Segundo informaram em nota vários movimentos sociais que atuam no local, há muito tempo a comunidade de Cedro, no município de Arari, vem denunciando a grilagem e a violência dos poderosos invasores de terra mas em vez de investigação e punição dos culpados, o que restou foi a criminalização dos denunciantes, num conluio entre a polícia, o judiciário, o ministério público, e o silêncio inaceitável do governo do Estado.

O governo Flávio Dino junto com o presidente Jair Bolsonaro têm as mãos sujas de sangue dos povos da terra, camponeses, quilombolas e ribeirinhos que brutalmente são assassinados no Maranhão. Até agora, o governo do Estado do Maranhão nada fez para solucionar o conflito, muitos menos expulsou os grileiros de terras públicas da baixada maranhense.

O governador Flávio Dino ao aliar-se com a direita e mais especificamente com o PSDB, vide seu vice tucano Carlos Brandão, ao qual o atual governador já declarou apoio na disputa pelo cargo de governador do Maranhão em 2022, manifesta de forma tácita o seu apoio aos latifundiários e a toda a violência que ocorre no campo e que já transformou o Maranhão hoje no Estado mais violento do Brasil na repressão contra a luta pela terra.

É preciso lutar nas ruas por Lula Presidente com um programa que dê vazão às necessidades dos trabalhadores do campo, que exija a reforma agrária já e a criação de comitês armados de autodefesa.

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