Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Ditadura

DitaDoria obriga servidores a comprovarem vacinação

Aprofundando a repressão e a perseguição, Doria lança passaporte da vacina para trabalhadores públicos

O governo estadual de São Paulo de João Doria (PSDB) anunciou nesta terça-feira por meio de um decreto que todos os servidores públicos estaduais serão obrigados a apresentar comprovante de vacinação completa, com as duas doses, antes de inciar o trabalho.

500 mil pessoas em 5 dias

A medida irá afetar cerca de 570 mil pessoas que estão trabalhando em órgãos de administração direita e indireta no estado de São Paulo, tendo como prazo de apresentação dos documentos o dia 9 de janeiro, totalizando apenas 5 dias de margem entre a publicação do decreto e o término do tempo. Tudo isso ainda ocorre nos primeiros dias do ano, quando ainda os trabalhadores encontram-se em recesso e muitos sem qualquer acesso a estas informações. A impossibilidade de entregar fisicamente os documentos servem apenas para criar novos entraves para grande parte dos atingidos.

Segundo o decreto governamental, os documentos ainda precisarão ser enviados por meios eletrônicos e “Quem descumprir o prazo fixado no decreto ficará sujeito à apuração de eventual responsabilidade disciplinar em processos administrativos internos”. Mesmo não explicando quais seriam as punições, o caso em si já se mostra um escândalo, onde os profissionais sofrem de uma pressão criminosa que pode leva-los à demissão ou constrange-los em seus direitos trabalhistas, algo que já está em marcha.

Além disso, o prazo de apenas cinco dias para meio milhão de pessoas enviarem os documentos é outro crime do governo de Doria.  Em primeiro lugar, a grande parte dos servidores nem sequer terá a oportunidade de saber da existência do decreto, como não bastasse o método de envio e prazos apenas dificulta que o processo seja realizado, e visa sobretudo abrir portas para uma brutal perseguição política contra aqueles, que independente dos motivos, não tenha se vacinado.

A medida de Doria visa criar um estado de perseguição interna. Vale destacar que o registro de vacinação já deveria ser de simples acesso ao governo estadual, o que torna ainda mais suspeita a medida de Doria. Na prática, o que o governo tucano deseja fazer é atacar os funcionários públicos e principalmente criar uma brecha para a perseguição política aos trabalhadores que decidiram não se vacinar.

O avanço do passaporte da vacina

A política é uma continuação do chamado “passaporte da vacina”, no qual o governo fere os direitos democráticos da população, impedindo que direitos básicos, como o de ir e vir sejam garantidos. Esta política já vem sendo utilizada, por exemplo, em estabelecimentos e eventos que reúnem mais de 500 pessoas no local, assim como locais públicos como a Câmara Municipal de São Paulo, Tribunal de Justiça e o Ministério Público, que também já exigem o passaporte da vacina tanto dos servidores como de pessoas que entram nos locais, assim como nos fóruns do estado. Com isso, o passaporte da vacina passa a se desenvolver, como já havia sido denunciado, em maneira de demitir e perseguir os trabalhadores, um primeiro passo do golpe de estado no ataque aos direitos democráticos e trabalhistas da população.

Os ataques sobraram até mesmo para os servidores, que supostamente deveriam ter mais estabilidade no emprego. Agora, com está evolução da política de Doria, o governo de São Paulo lança-se na política de repressão a classe trabalhadora

Uma política ditatorial

Toda esta operação serve também para desmascarar a política da burguesia, como também explicitar que o apoio da esquerda pequeno-burguesa ao passaporte da vacina, nada mais é, que um ataque aos trabalhadores. Em países ao redor do mundo, sobretudo na Europa, os trabalhadores já se revoltaram em mais de uma oportunidade contra o passaporte, inclusive sendo acompanhado por centrais sindicais, como a central dos trabalhadores italianos.

Tanto na obrigatoriedade da vacina, quanto ainda mais em seu passaporte,  a esquerda pequeno-burguesa entra na campanha da burguesia golpista e do próprio imperialismo, que criando um estado de repressão.

Em entrevista à TV 247, Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO, destacou que os direitos democráticos estão acima de qualquer questão, e que ninguém pode receber medicação forçada, inclusive, tais direitos são garantidos até mesmo pela carta de direitos da ONU, o que explicita o crime que está sendo praticado no Brasil.

Além disso, Rui coloca que não podemos ter confiança em empresas como Pfizer, ainda mais após os diversos crimes que a indústria farmacêutica já cometeu, como no caso dos opioides, que vem causando graves casos de dependência química nos Estados Unidos.

Ou seja, com esta política Doria não visa defender os trabalhadores, mas sim ataca-los em uma brutal ditadura.

Urnas eletrônicas serão controladas por empresa ligada ao PSDB, Moro e Dallagnol

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.