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Alzirão

Direita quer acabar com uma das festas mais tradicionais da Copa

Governo e Prefeitura do Rio de Janeiro se unem para perseguir a maior festa popular em tempos de copa: a burguesia quer acabar com o Alzirão

Uma das festas tradicionais mais populares do Rio de Janeiro, o Alzirão, poderá não acontecer este ano. O evento é realizado há 44 anos, no bairro da Tijuca (RJ). É a maior festa organizada por iniciativa popular, no Brasil, durante os mundiais da Fifa. Já são 12 copas, que ocorrem na esquina das ruas Conde de Bonfim e Alzira Brandão, na região Norte do Rio. São em torno de 15 mil pessoas por jogo e podemos dizer que é uma organização e mobilização do nível de partida.

O fato é que nem a Prefeitura do Rio de Janeiro e nem o Governo do Estado querem liberar verba para a realização da festa argumentando falta de dinheiro. Se por um lado isso mostra a crise enorme que se encontra o capitalismo e a falência do estado do Rio de Janeiro, por outro evidencia a perseguição da burguesia aos movimentos populares como futebol, a torcida e a cultura. Estes setores, sendo o governador Cláudio Castro, um bolsonarista do PL e o prefeito, Eduardo Paes, atual PSD e ex-DEM, de fato o que fazem é atacar em conjunto uma das maiores festas do Rio de Janeiro. Um dos organizadores da festa também salienta que não é só o problema do dinheiro. A gestão municipal não deu nenhuma licença para os sete dias das festividades. “Essa licença é um conjunto. É CET-Rio, Guarda Municipal, Comlurb, porque aqui é muito complexo. Nunca houve problema. Mas, neste ano, parece que a Prefeitura fechou os olhos e ainda não fez nada ainda”, informou Saliba. Mostrando todo o caráter de classe para atacar o movimento, visto que o problema não reside apenas no dinheiro mas na licença, que seria uma coisa sem problemas para uma festa tradicional.

A tendência é uma perseguição aos setores da cultura e movimentos populares que vêm se aprofundando. No período de crise, mostra-se também a unificação da burguesia. A extrema-direita atuando junto com o dito “centrão”, se une como classe burguesa defendendo seus interesses diante da população explorada. Esses ataques, já indicam um movimento de forte pressão contra os interesses dos trabalhadores, visto que a festa, é uma festa popular da classe trabalhadora.

Os moradores e participantes da festa do Alzirão devem se organizar e realizar uma manifestação em frente aos órgãos públicos pedindo imediatamente a liberação do dinheiro. Só através da mobilização é que a burguesia vai tomar alguma medida. E caso ocorra a derrota do movimento e a festa seja cancelada, esse será o primeiro, de muitos recursos da cultura que serão arrancados dos trabalhadores.

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