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Desvalorização artificial

Desvalorização do real: começa a sabotagem dos banqueiros a Lula

fim da política golpista no País, está se tornando o motivo principal para o imperialismo forçar a estagnação do Real frente ao Dólar, em uma oscilação não natural

reg. 050 21 dinheiro. moedas de real. 2021/10/86 foto: marcos sa

O ano de 2023, e assim, o novo governo Lula, sequer começaram, no entanto, a imprensa burguesa trabalha já freneticamente para levantar uma verdadeira campanha contra o governo eleito pelos trabalhadores. Nesta semana, os principais jornais da burguesia brasileira, se dedicaram a analisar o problema cambial na relação entre a moeda brasileira (Real) e a moeda base da economia internacional controlada pelo imperialismo (Dólar). Neste caso, o problema central levantado pelos principais articulistas burgueses é que, diferente de outras moedas de países atrasados da América Latina, como ocorre no Chile e Bolívia, o Real acompanha a situação do Peso argentino, e torna-se a segunda moeda em processo de maior desvalorização.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, sobre o comportamento dos ativos financeiros, a PEC da Transição, como vem sendo conhecido o pacote de mudanças econômicas orçamentárias para o novo governo, é peça chave neste problema. De acordo com o jornal, há uma estagnação momentânea no valor do Real, na medida que o chamado “mercado”, ou seja, os acionistas estrangeiros e banqueiros do imperialismo, aguarda os próximos passos da política econômica de Lula.

No entanto, está claro, por outro lado, que uma variação mais intensa, para o lado negativo, não ocorre hoje no Real, que se mantém de acordo com dados do último mês, no mesmo patamar desde as eleições, também se dá ao fato de que a crise que hoje ocorre nos EUA aparenta estar em processo de desaceleração. A perspectiva dos economistas do imperialismo é uma redução paulatina da inflação norte-americana, e que isso possa influenciar de maneira positiva os investimentos no Brasil por parte dos especuladores financeiros. Contudo, este estágio de espera, como mesmo afirma a seção econômica da Folha de S. Paulo, não se deve a nenhuma confiança no governo Lula, mas sim, em um preparo para o novo período. 

O jornal é categórico, o “mercado” não aceita Lula e sua política econômica, e isso irá acarretar um próximo período de intensa luta entre este setor e o governo nacional.

Por outro lado, outros economistas burgueses já declaram que os números do Real não são tão estáveis como afirmam os dados divulgados. Apesar de estarem no “zero a zero” desde o término das eleições, os economistas burgueses afirmam que o preço real do Dólar está sendo puxado para cima, graças as políticas anunciadas por Lula.

Há economistas que calculam que a moeda dos EUA deveria custar R$ 4,60, caso não houvesse uma interferência dos especuladores contra as medidas que o próximo governo pretende tomar. Se comparado a outros países, como que obtiveram valorização da moeda, como da Bolívia (+0,4%), México (+0,6%), Paraguai (+0,7%), Colômbia (+1,6%), Peru (+3,7%), Uruguai (+5,4%), África do Sul (+5,8%), Chile (+8,8%), o Brasil está junto a Argentina como um dos países mais atacados pela especulação.

A respeito deste problema, a argumentação feita por setores da esquerda pequeno-burguesa de que o novo governo Lula estaria agindo em conluio com os interesses do imperialismo cai por terra. Os jornais anunciam uma grande preocupação e “sensibilidade” dos acionistas financeiros e do imperialismo a respeito das políticas a serem tomadas pelo governo Lula.

Os economistas burguesas, afirmam que “falta um contraponto de visões na equipe econômica” (Zeina Latif), deixando claro sua que não aceitam a política de desenvolvimento econômico que fez com que Lula fosse eleito. 

Na realidade, a política defendida pelos jornais burgueses vai em completa oposição aos interesses do governo eleito e dos trabalhadores. A burguesia e o imperialismo, veem nas políticas econômicas anunciadas, um grande risco para o desenvolvimento da política de parasitismo dos bancos e do capital especulativo. Hoje, mais de 50% do PIB nacional é destinado aos banqueiros, como também grande parte dos orçamentos estaduais e municipais.

Dessa maneira, a política de “quebrar o teto de gastos” que tinha como principio número 1 a manutenção deste orçamento para os bancos, é visto como um enorme problema para o imperialismo. Desde que as eleições acabaram, os banqueiros e os acionistas estrangeiros, em conjunto com a imprensa burguesa nacional, vem demonstrando como cada vez mais intensidade sua oposição ao governo eleito. O fim da política golpista no País, está se tornando o motivo principal para o imperialismo forçar a estagnação do Real frente ao Dólar, em uma oscilação não natural, mas sim meramente especulativa, de boicote à economia nacional.

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