Nas matérias da imprensa golpista, tudo o que envolve a volta às aulas das crianças, em meio a uma pandemia e com números elevados de internações pediátricas, mesmo admitindo que dificilmente se pode proibir aglomeração de crianças, no intervalo, essa realidade é extremamente perfeita. Teimam em enfatizar que as crianças estarão totalmente seguras, sendo que o poder público pouco disponibiliza insumos, como máscaras, álcool em gel, testes de Covid etc.
Em Curitiba, cujo prefeito Rafael Greca (DEM) declarou, na última eleição, que tem nojo de pobres, obrigou as famílias a enviarem seus jovens pra escola, em meio à variante ômicron do vírus coronavírus, extremamente contaminável.
Talvez justamente por essa razão o prefeito deseja eliminar uma boa parcela da juventude de Curitiba, obrigando os pais a enviarem seus filhos às escolas, com ameaças de tirar a guarda dos pais cujo filho não tenha sido vacinado e obrigatoriamente os pais são coagidos a enviar os filhos pra escola, sob ameaça de o Judiciário reprimir a família, com pesadas multas e a retirada da guarda civil dos filhos.
A pandemia já fez mais de 639 mil vítimas fatais no Brasil. Dessas, 8 mil são somente em Curitiba. Nessa nova onda mutante do coronavírus, ômicron, agora ao contrário do início e meio da pandemia até agora, muitas crianças tem contraído o vírus e com necessidade de internação. Todas essas mortes se deram por causa dos mesmos que hoje querem a volta às aulas. Largaram o povo às moscas, não fizeram testes, não construíram hospitais, não deram a mínima para as centenas de milhares de mortos.
Fica claro que não nenhum interesse na educação das crianças. O único interesse é o lucro — querem a volta às aulas, como mantiveram o comércio e a indústria abertas. É preciso organizar os estudantes em comitês contra a volta às aulas e enfrentar a direita.