Segundo dados do estudo elaborado pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, a partir de dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgado hoje, 06, 84 mil crianças e adolescentes de cinco a 17 anos exerciam algum tipo de trabalho doméstico em 2019.
O principal trabalho seria como cuidadores de outras crianças (48,6%) e desempenhando serviços domésticos (40,3%).
Apesar do número de crianças e adolescentes trabalhadores domésticos ter caido 22%, de 107,5 mil, em 2016, para 83,6 mil, em 2019, esse problema é decorrente do capistalismo, precarização de creches e escola, inclusive falta de vagas, mulheres sobrecarregadas, sem renda suficiente para o sustento das famílias acabam levando mais crianças e adolescentes para o trabalho doméstico, muitas vezes até fora de casa, trabalhando como adultos e rcebendo bem menos.
O trabalho doméstico dentro de casa deve ser minimizado, deve ser feito em coletivo e pelo estado, deve-se usar tecnologia para facilitar o dia-a-dia de todos os moradores de casa. A discussão identitária de racismo estrutural, gênero não é nem de longe a saída para essa discussão.