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Luta bancária

Contra os banqueiros, Bancários do DF fecham agências

Bancários de Brasília se mobilizam contra a política genocida dos banqueiros com a volta indiscriminada de retorno presencial ao trabalho

Depois que os banqueiros decidiram o retorno completo de todos os funcionários ao trabalho presencial, inclusive aqueles que fazem parte do grupo de risco, houve um aumento gigantesco de contaminação nas dependências bancárias, ao ponto de serem obrigados a fechar as portas de mais de 800 agências, em todo o país, onde foram constatados infecções de funcionários, além das diversas dependências administrativas, dos grandes prédios dos bancos, como foi o caso do Banco do Brasil em São Paulo, em que 3 andares, de um total de 7, estavam com funionários contaminados.

Dados atualizados da pandemia no Brasil mostram um avanço da contaminação em praticamente todos os estados da federação. Já são 23,6 milhões de casos, com 622 mil mortes; no momento em que escrevíamos esta matéria os números apresentavam 170 mil novos casos de contaminação e 351 mortes diárias, um verdadeiro genocídio. Isso sem falar da gripe Influenza H3N2 que está contaminando em massa.

Enquanto isso, qual a “solução” encontrada pela burguesia e seus governos: o mais do mesmo. Desde o começo da pandemia o que se viu, e se vê, é uma política de total desprezo dos patrões e seus governos diante aos trabalhadores e da população.

Nos bancos a política genocida sempre foi uma constante. As agências bancárias se mantiveram abertas normalmente, em todo o período da pandemia, em que se pode constatar as gigantescas aglomerações, tanto dentro quanto fora, como por exemplo, na Caixa Econômica Federal, quando a multidão se aglomerava para receber o “auxílio emergencial”.

Tudo isso se deu sem que os banqueiros fizessem o mínimo em relação à proteção sanitária dos seus próprios funcionários, quem dirá da população. A consequência não poderia ser outra que não fosse um aumento de desligamento, por motivo de óbito, na categoria na ordem de 200%.

E agora, para manter os seus privilégios, os banqueiros determinam o retorno presencial de todos os funcionários que se encontravam em trabalho remoto e, como já dissemos, acima da matéria, houve um aumento exponencial de contaminação nas dependências bancárias.

Contra tudo isso, a direção do Sindicato dos Bancários de Brasília vem organizando diversas manifestações nos bancos contra a política genocida dos banqueiros. Depois de realizar manifestações na porta do complexo de prédios do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, localizado no centro da Capital Federal, nesse dia 20 de janeiro, foi a vez das agências bancárias, com o fechamento de diversas delas, localizadas no Setor Comercial Sul, local que concentra uma grande quantidade de agências dos diversos bancos. Segundo informações do Sindicato a localidade escolhida para o fechamento de agências se deu pelo o “mapeamento feito pela entidade com alta preocupante no número de trabalhadores contaminados pelo coronavírus”. Site bancariosdf 21/01/2022)

Os trabalhadores bancários estão diante de uma situação em que os banqueiros, para manterem os seus já fabulosos lucros (os banqueiros nunca lucraram tanto como agora em plena pandemia), passam com um trator por cima da vida dos bancários. Para eles os trabalhadores são considerados apenas como números, basta ver os números de desligamentos por motivo de óbitos na categoria.

Os bancários têm toda razão da sua indignação e devem responder em alto e bom som um vigoroso NÃO à política genocida dos banqueiros. A categoria, através das suas entidades de luta, deve organizar, imediatamente, uma mobilização, de toda a categoria, e dar uma resposta aos banqueiros, através dos seus métodos tradicionais de luta, greves, ocupações, etc., para barrar a ofensiva reacionários dos banqueiros e seus governos de plantão.

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