Após a primeira rodada contra a Sérvia, a Seleção canarinho volta a campo na segunda-feira (28), 13h, contra a Suíça. Mas o que esperar dessa seleção? A Suíça vai para a sua 12ª Copa do Mundo. Os melhores resultados que a equipe conseguiu em Copa do Mundo da FIFA foram três quartas de finais em 1934, 1938 e 1954. Um fato curioso é que, em 1954, os suíços foram os anfitriões da copa e perderam nas quartas de finais para a Áustria pelo placar de 7 a 5, recorde ainda hoje de maior quantidade de gols em apenas um jogo na copa. Em 2014 e 2018, os suíços conseguiram chegar nas oitavas de final sendo derrotados pela Argentina e pela Suécia respectivamente.
As eliminatórias europeias são disputadas em 10 grupos com 5 ou 6 países cada. O grupo da Suíça continha Itália, Irlanda do Norte, Bulgária e Lituânia. A seleção conseguiu o primeiro lugar no seu grupo superando a favoritíssima Itália com uma campanha invicta. Foram 5 vitórias e 3 empates, nos quais, 2 deles foram com os confrontos diretos com a azzurra, a seleção da Itália.
Depois de deixar a Itália em segundo na grupo, a seleção vem ganhando confiança e o técnico falou: “Acho que estamos vendo a melhor seleção suíça que já existiu…Melhoramos muito e agora queremos escrever história. Não estamos aqui apenas para participar. Estamos aqui para vencer e queremos chegar à próxima fase”.
Um dos jogadores mais famosos do time, o capitão Granit Xhaka, atualmente jogando no Arsenal, falou que a equipe é “um pouco mais faminta” para ir longe no torneio. Outro jogador que se destaca é o meio campista Xherdan Shaqiri, de 31 anos, vindo de família Albanesa. Atualmente Shaqiri atua no futebol americano no clube Chicago Fire. Os números são expressivos, visto que dos 15 gols da seleção suíça nas eliminatórias, Shaqiri deu assistência para 8 e marcou mais 1, ou seja, 60% de aproveitamento.
Outro ponto de atenção sobre a seleção suíça é a grande quantidade de jogadores que são nascidos em outros países, ou então possuem descendência direta de outros países. O grande número de imigrantes e filhos de imigrantes acabou favorecendo o futebol deles. Nesse sentido, é uma das seleções mais artificiais de todo o planeta, possuindo como base do time14 jogadores que não são suíços, sendo 3 nascidos fora da Suíça e os outros 11 de família imigrante.
Trata-se de um fenômeno muito comum na Europa. Afinal, o futebol europeu – principalmente quando comparado com o brasileiro – é duro, baseado em força e não na arte do jogo. Por isso, os jogadores latino-americanos e africanos acabam se destacando muito acima dos europeus e, portanto, tendem a ser importados para os países imperialistas.
Independentemente de toda a especulação que se possa fazer, sabemos que a seleção da Suíça de nenhuma maneira consegue ter um time nem parecido com o Brasil. Todos os dados mostram que a expectativa e a tendência do jogo é que a nossa seleção acabe em primeiro do grupo e vá longe no mundial.
Assim como foi feito no jogo do estreia da Seleção mais popular do mundo, os militantes e simpatizantes do Partido da Causa Operária (PCO) vão se reunir no novo endereço do Centro Cultural Benjamin Péret (CCBP), na Rua Conselheiro Crispiniano 73, República, para acompanhar o segundo jogo do Brasil. Não perca! Participe do evento entrando em contato com o número (11) 99741-0436.