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Pró-imperialista

Colômbia: Petro não detém, mas aumenta assassinatos de ativistas

Esquerdista moderado e amigo dos EUA não mexe na máquina de repressão do Estado colombiano

Como o número de assassinatos das lideranças aumentou em relação ao ano anterior na Colômbia, fica claro que o Estado nada tem feito, na prática, para conter as mortes. E como elas ocorrem contra lideranças do povo, das FARC e de movimentos contrários aos interesses do imperialismo norte-americano, ficam impunes. 

O governo assume uma posição em defesa da continuidade da influência imperialista em solo colombiano contra os interesses do seu povo, ameaçando entregar as riquezas do país, da Amazônia e dos demais países da América Latina, devido à permanência da base militar dos EUA no país.

O atual presidente da Colômbia e aliado dos EUA, Gustavo Petro, convidou os grupos armados no país a participarem de negociações buscando a paz total e, assim, diminuir o assassinato de lideranças populares. Houve boa aceitação pela maioria desses grupos, mas mesmo assim continuam os assassinatos. Neste ano já somam 176 mortes de lideranças, indicando que os crimes continuam impunes.

Uma matéria da Hispantv afirma, ainda, que há muitos grupos armados que vivem de assassinato ligados a máfias, setores ou indivíduos que agem em benefícios pessoais. Citam que o processo de negociações com as FARC (Força Armada Revolucionária Colombiana) tem sido útil, pois fizeram diminuir o número de assassinatos de suas lideranças. Os dados são da ONG Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz).

O fato de haver uma ONG já nos faz ficar em alerta, pois elas têm sido utilizadas pelo imperialismo para desestabilizar governos por todo o planeta. Ao que tudo indica, a verdadeira intenção do governo colombiano é enfraquecer os grupos que se opõem à dominação imperialista na região, principalmente a norte-americano.

É o que também ficou evidenciado por ocasião em que as FARC assinaram o acordo de encerrar as atividades guerrilheiras em 26 de setembro de 2016. Quatro anos após a assinatura do acordo, haviam sido mortos mais de mil lideranças ligadas ou não às FARC, um verdadeiro genocídio, que foi agravado pela chegada do presidente de extrema-direita Iván Duque em 2018, destaca a pesquisadora Carolina Jimenez da Universidade Nacional da Colômbia.

Dessa forma, o atual governo de Gustavo Petro, que conta com a simpatia de setores da esquerda pequeno-burguesa, enquanto faz cena de querer a paz, permite a matança de lideranças populares contrárias ao imperialismo. Essa política coloca em risco a soberania não só da Colômbia, mas de todos os países da América Latina e Caribe.

A enorme crise do capitalismo e o enfraquecido imperialismo leva os movimentos sociais dos trabalhadores à esquerda do espectro político. Ao mesmo tempo, o imperialismo, contando com os vende-pátria, procuram desestabilizar os governos eleitos democraticamente e com viés esquerdista e colocar em seu lugar os políticos que são pró-imperialismo, como é o caso de Petro e de Boric, no Chile.

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