Nas últimas semanas, diversos governos estaduais declararam o cancelamento das festas de rua no carnaval de 2022. Dentre eles, compõem a lista o Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Com isso, o bloco Charanga, de São Paulo, colocou um posicionamento claro contra as arbitrariedades de Dória, anunciando uma posição contrária às imposições do tucano.
“Se a Charanga não puder estar na rua dia 28 às 09h da manhã em frente ao Conceição, o bloco não vai sair. Sendo assim, a banda vai se organizar para fazer um bailão de milgrau. Sob hipótese alguma o bloco vai se sujeitar a um cercadinho regido pelo moralismo sapatênis de quem não sabe o que significa CARNAVAL (e latão quente a $15)”, colocou o bloco em sua conta no Instagram.
O fato é que a grande maioria das atividades já retornou à modalidade presencial, mesmo em meio à nova variante ômicron e à uma epidemia de gripe causada pelo vírus Influenza. Em grande medida, na realidade, a classe operária brasileira não teve direito a uma verdadeira quarentena, resultando em mais de 600000 mortes no Brasil.
Nesse sentido, a proibição do carnaval não passa de uma grande demagogia. A burguesia teme a manifestação popular proveniente das festas de rua e, por isso, expõe medidas autoritárias com a de Dória, Paes e outros.