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Mais de 10% de reajuste

Após lucros na pandemia, farmacêuticas querem subir preços

Indústria farmacêutica explorou o povo durante a pandemia e agora avisa que vai aumentar os preços dos medicamentos, uma política genocida

O setor varejista farmacêutico no Brasil, entre 2020 e julho de 2021, faturou cerca de 66 bilhões de reais. No mundo, as farmacêuticas lucraram um trilhão. Nada justifica reajustar os remédios em 10,89% como quer o setor. É mais um ataque contra o povo brasileiro. Esse setor só se interessa por lucros, desvaloriza a vida e mantém a população doente de forma crônica. Um crime!

Pela legislação vigente no País, o aumento dos remédios deve ser definido conforme a inflação, além de outros indicadores. Tudo aumenta, tudo é corrigido conforme a inflação, os preços dos combustíveis é dolarizado, mas o salário mínimo do trabalhador continua extremamente defasado em relação à inflação, que assola o povo brasileiro, que ainda sofre com o desemprego galopante que acomete mais de 12 milhões de pessoas.

A notícia do absurdo aumento dos remédios (o valor máximo permitido), depois que a indústria farmacêutica lucrou bastante nesses anos pandêmicos, foi dada pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). O reajuste ainda precisa ser oficializado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e autorizado pelo governo do fascista Jair Bolsonaro (PL), que provavelmente nada fará para impedir esse abuso, dentre outros que vêm ocorrendo no país. Essa correção conforme a inflação é também uma farsa, pois no ano passado a inflação foi de 4,52%, mas o reajuste foi de extorsivos 10,08%.

Vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a CMED é um órgão do governo que controla o preço dos remédios periodicamente, mas cede em favor dos monopólios da indústria.

Para essa burguesia e governo de extrema-direita a serviço dos lucros dos grandes capitalistas, a cínica recomendação ao povo que vive com míseros R$1.212,00 para arcar com diversas despesas básicas como as de alimentação, remédio, habitação, transporte, lazer, é “pesquisar”.

“É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos medicamentos prescritos pelos profissionais de saúde. Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer”, disse Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma.

Esse aumento dos remédios é um ataque da indústria farmacêutica aos brasileiros. Toda a indústria abortou a política de quebra das patentes das vacinas , cujo objetivo era de que qualquer país pudesse iniciar uma produção própria e salvar uma quantidade significativa de vidas. Hoje, já são mais de 600 mil mortes no Brasil e 6,13 milhões no mundo, uma tragédia que põe abaixo a eficiência do capitalismo para lidar com uma pandemia desse tipo. Ficou provado que os capitalistas queriam dinheiro, lucro, e continuam a se omitir com relação às mortes nos países mais pobres cuja vacinação é lenta.

É preciso lutar pela quebra de monopólio desse setor farmacêutico e estatizar todas as grandes empresas do país. Ainda estamos numa pandemia, as mortes e contaminações permanecem altas, as patentes não foram quebradas, se fossem os países pobres poderiam salvar mais vidas, porém o que conta para o grande capital monopolista não é salvar vidas e nem proporcionar o progresso e soberania de cada país, mas sugar os povos e lucrar sob as custas de milhões de cidadãos.

Que a classe trabalhadora mundial continue denunciando esse crime, aumente sua formação política e ponha abaixo muitos desses desmandos e atitudes genocidas. Seria um passo importante para a construção de um governo socialista.

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