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Imperialismo

Alemães recalcados atacam Neymar e a campanha do Hexa

O futebol brasileiro, o melhor do mundo, é alvo de ataques constantes. Para o imperialismo, o pobre não pode levantar a cabeça nem para torcer pela Seleção

Nesse sábado (19/11), às 17 horas, a Seleção Brasileira chegou ao Catar. Durante o voo, Neymar, o melhor jogador da Seleção, publicou uma foto em seu Instagram da bermuda da CBF, tendo adicionado uma sexta estrela com o emote da rede social. Com confiança, o jogador representa seu público, todo o povo brasileiro e, até, os trabalhadores de outros países atrasados que, não tendo seus países chegado na competição, torcem para o Brasil contra o imperialismo. Após a publicação, o jornal alemão Bild atacou o craque por uma suposta “arrogância”.

O Brasil, país de Neymar, e favorito para ganhar a Copa do Mundo no Catar, está em campanha pelo hexacampeonato desde 2002, com o lema “rumo ao hexa”. São mais de 220 milhões de pessoas envolvidas nesse sentido, de conquistar a sexta estrela e, mais que isso, ser o primeiro país a fazê-lo. Seria todo o povo brasileiro arrogante também? Como o melhor jogador do mundo, e membro destacado da Seleção, ele deveria esperar perder? Deveria jogar sem esperar nada menos que a certeza de garantir a vitória?

O trabalho de Neymar e o da imprensa imperialista

O trabalho de Neymar é ganhar a Copa para o Brasil, é jogar futebol. Caso não tivesse convicção de que vai ganhar, não seria um bom jogador, nem seria capaz de liderar a Seleção à vitória.

A campanha imperialista quer virar o povo contra seus representantes legítimos na Copa do Mundo para desmoralizar a Seleção. Não à toa, essa colocação absurda de um jornal alemão está repercutindo na imprensa golpista brasileira de maneira acrítica. A acusação de “arrogância” está sendo propagandeada pelos golpistas. Querem derrotar o Brasil com esse tipo de manobra, tal qual na Copa de 2014, e entregar o título a um país imperialista, como a própria Alemanha.

Trata-se de uma campanha ridícula, de baixíssimo nível. A imprensa burguesa imperialista, tal qual na campanha em 2014, busca desestabilizar a Seleção atacando os jogadores e, em especial, Neymar, o melhor do mundo, para, através da pressão psicológica, impedir o desempenho que todos sabem que o futebol brasileiro é capaz de entregar. O futebol brasileiro, futebol arte, não é apenas o futebol mais bonito, divertido e gostoso de assistir, mas é, no sentido técnico e sem espaço algum para dúvidas, o melhor do planeta, como demonstrado de maneira reiterada.

A campanha golpista está escancarada

A campanha golpista que ataca Neymar se dirige, na realidade, contra os povos explorados, os países oprimidos e, mais diretamente, contra a Seleção e o Brasil, por parte do imperialismo. Ficou escancarada essa tentativa quando o craque brasileiro foi processado a menos de um mês da Copa, e pelo tribunal de um país do bloco imperialista, a Espanha. O tribunal queria multar, prender o jogar e ainda impedi-lo de jogar caso fosse condenado, independente da pena. Um escândalo e um ataque direto à soberania de um país, no caso, o Brasil.

Cabe à esquerda, que se propõe a defender os oprimidos, e a todos os setores que defendem o Brasil, empreender campanha contra a sabotagem ao futebol nacional. O futebol não é apolítico. Como visto na campanha golpista contra a Copa em 2014, e agora contra o Catar (a partir do jornal inglês The Guardian), com calúnias diversas de que estariam praticando um verdadeiro genocídio de operários para construir estádios, demonstra isso. Tais campanhas partem sempre do imperialismo.

Não é possível se somar às tais acusações de corrupção, encará-las com ingenuidade. O judiciário burguês, a imprensa golpista, não são e nem nunca foram “contra a corrupção”. Essa é sempre uma campanha golpista e moralista, tal qual a acusação de arrogância. Inventam o que for conveniente para levar adiante sua política, nada mais que isso.

Já a campanha do imperialismo, de destruição dos países atrasados, seja do Brasil, seja do Catar, seja da Rússia, jamais é classificada como “corrupta”, “arrogante”. São, de maneira moralista também, os “democráticos”, “científicos”, sem qualquer definição concreta.

O futebol tem uma indústria gigantesca associada a si, é o esporte mais popular do planeta. Ele é disputado em clubes de padrão mais alto, até em campos de terra batida, jogado descalço e com gols de pedras catadas. É, por excelência, o esporte do pobre e do trabalhador. O imperialismo busca modificar isso. Querem europeizar o futebol brasileiro, maior representante do pobre, da ralé, do fodido. Querem um esporte hermético, sem bandeiras e faixas, sem xingamentos, sem fogos, sem torcidas organizadas. Os clubes, para eles, devem ser casas para a especulação financeira, como qualquer outro lugar. Entre o futebol arte e a destruição do esporte, está justamente a Seleção Brasileira.

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