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Cai a folha de parreira

A frente nazi-sionista apoiada pelo imperialismo

Crise do imperialismo expõe suas intenções com Israel e Ucrânia e expõe de vez a verdade: Israel só pode governar com a extrema-direita

O regime político de Kiev é nazista, não somente pela estética dos batalhões, mas pela política da Ucrânia frente aos povos russos, ciganos e outras etnias. As estratégias anticomunistas do governo, as táticas militares de seus exércitos regulares e seus batalhões acessórios, bem como suas relações internacionais de alinhamento às políticas mais aberrantes dos EUA, fazem do país, um proxy especial dos norte-americanos. Já o imperialismo está em crise de produção e legitimidade, expostos com a derrota parcial na Ucrânia; derrota no Afeganistão; derrotas nas tentativas de golpes no Irã e Venezuela; enfrentamento Nicaraguense e das nações atrasadas sob sanções e crise inflacionária em diversos países. Todos esses fatores são dramáticos e já expunham o desenvolvimento da crise. Contudo, um dos maiores reflexos dessa crise, se dá no crescimento da extrema-direita na Europa, Estados Unidos e países atrasados. Essa “internacionalização” da extrema-direita cresce a reboque da crise econômica não resolvida pela esquerda e sindicatos, bem como a disseminação do identitarismo como uma arma de controle social das esquerdas. 

Nesse contexto, a Ucrânia se tornou um modelo de regime para a extrema-direita, que vê no país um modelo radical de enfrentamento do comunismo e das etnias internas. O combate violento à esquerda se deu ao longo de mais de 30 anos, desde o fim da União Soviética, com apoio máximo dos Estados Unidos, que usurpou partidos e implantou um novo regime em Kiev. Isso é ocultado pelo imperialismo, por intermédio de sua imprensa venal. Caracterizados a situação da crise e do regime de Kiev, vamos ao desnudamento da maior folha de parreira do judaísmo burguês, a negação de apreciação do nazismo e que Israel é uma democracia. 

A aliança dos nazistas com os sionistas

Zelensky, um judeu presidente de um país nazista, manifestou efusivas congratulações em mais de um tuíte ao extremista Benjamin Netanyahu.

Zelensky não está somente manifestando congratulação a um novo chefe de governo, ambos mantiveram ótimas relações em prol de um projeto comum, conforme revelado pelo sítio norte-americano The Grayzone. De acordo com o sítio, voltado à Geopolítica, o Conselho Atlântico, think tank chave da ideologia da OTAN, propôs que o apartheid em Israel fosse um modelo para uma Ucrânia hipermilitarizada. O artigo de autoria de Daniel Shapiro, ex-embaixador de Obama em Tel Aviv, atual consultor israelense de tecnologia de espionagem, manteve as relações entre o líder nazista ucraniano e o líder de extrema-direita, Bejamin Netanyahu. De acordo com a reportagem de Rubinstein:

Apenas quarenta dias após o início da campanha militar russa na Ucrânia, Vlodymyr Zelensky afirmou a repórteres, que no futuro seu país seria “uma grande Israel”. No dia seguinte, um dos principais promotores de Israel no Partido Democrata publicou um artigo no think tank (Atlantic Council) oficial da OTAN, explorando como esse plano poderia ser executado. Zelensky fez sua previsão enquanto falava com repórteres em 5 de abril, rejeitando a ideia de que Kiev permaneceria neutra em conflitos futuros entre a OTAN, a União Europeia e a Rússia. Segundo Zelensky, seu país nunca seria como a Suíça. “Não podemos falar sobre ‘Suíça do futuro'”, informou o presidente a repórteres. “Mas definitivamente nos tornaremos uma ‘grande Israel’ com seu próprio rosto.”

The Grayzone apresentou o nível de aproximação entre Israel e Ucrânia com a cooperação militar e afinidade ideológica do genocida Netanyahu com Zelensky. O plano do Conselho Atlântico é organizar o território ucraniano a partir de uma rede de filantropia e ajuda internacional para reconstrução da Ucrânia sob bases de um protetorado hipermilitarizado, capaz de ser um tampão entre a Europa (em Balcanização) e a Rússia. Além da filantropia e a solidificação de uma ideologia de Apartheid, a Ucrânia manteria programas de testes militares e de recepção de armas, a partir de um orçamento permanente. Shapiro, o organizador do dossiê pró-apartheid, ainda afirmou a necessidade premente da Ucrânia atualizar seus serviços de inteligência, aos mesmos moldes de Israel, que “investiu profundamente em suas capacidades de inteligência para garantir que ela tenha os meios para detectar e deter seus inimigos — e, quando necessário, agir proativamente para atacá-los”, afirmou.

Execução do plano

Não é coincidência que Shapiro publicou sua receita para converter a Ucrânia em um estado de apartheid ao estilo israelense. Se a Ucrânia for convertida em fortaleza militar permanente, doadores da indústria de armas da OTAN se beneficiarão imensamente. Lockheed Martin, Raytheon e Boeing foram listados entre os principais benfeitores do Conselho Atlântico em 2021. O presidente e CEO da Raytheon, Gregory J. Hayes, também está no conselho consultivo internacional do think tank. A reportagem de Rubinstein relembra que Max Blumenthal relatou para o Grayzone, que o Conselho Atlântico também serviu como uma lavanderia de dinheiro utilizando a Ucrânia, exclusivamente aos membros do círculo íntimo de Biden.

As três empresas de armas acima mencionadas, que formam o coração do complexo industrial militar de Washington, já obtiveram enormes lucros com a guerra na Ucrânia. A Boeing, que enfrentou uma crise de relações públicas após falhas no sistema operacional de seu avião 737 Max, seria beneficiada com o caminho apontada por Shapiro, a fim de recuperar seu status de maior fabricante de aeronaves do mundo. Em junho, após leve queda de lucros em 2021, a gigante aeroespacial obteve um contrato para fornecer helicópteros pesados ao governo da Alemanha, depois que Berlim criou um fundo de US$ 107 bilhões para investimento militar em resposta direta à guerra da Ucrânia.

Eis que estamos diante do fim da questão ucraniana, e aparentemente será a Israel encravada na Europa. Porém, o que ficará claro definitivamente, é que cai a folha de parreira de que o sionismo não é nazista/extrema-direita, haja vista que é modelo para atrocidades do imperialismo, como estabelecimento de zonas tampões hipermilitarizadas e de apartheid. No caso de Israel, fica claro que Netanyahu é a melhor resposta à crise, alguém de extrema-direita para enfrentar todas as insurgências contra Israel nesta década, e que se aprofundam com a forte militarização do Irã, o fortalecimento da Síria, a reação da Arábia Saudita e a manutenção da vitória Talibã. O regime de Israel, por sua própria natureza, é uma ditadura ferrenha. Os sionistas de Israel e de fora, bem como o conjunto do imperialismo, fizeram grande lobby para manobrar a atual crise no país e avançar suas forças contra o Oriente Médio.

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