No último mês, o atual Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, havia anunciado um plano de redução no intervalo entre a primeira e a dose da AstraZeneca. Porém, sem enviar nenhuma nota técnica aos estados – pelo menos até hoje -.
A redução seria de 4 semanas, indo de 12 para 8.
Porém, ao menos 6 estados já afirmaram que seria impossível a redução do intervalo por um motivo: o Governo Federal não envia as vacinas.
Os estados que afirmaram a inviabilidade do plano foram: Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Espírito Santo.
No Brasil, a Oxford/Astrazeneca é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os estados vêm cada vez mais se queixando da falta da segunda dose da vacina para a maior imunização da população.
Somente na cidade de São Paulo, metade dos postos já estão sem a 2a dose.
A prefeitura de São Paulo, ao invés de resolver, começou a aplicar a segunda dose da Pfizer nos que tomaram a AstraZeneca. O tucano João Dória também afirmou que caso houvesse muita demora na chegada da segunda dose, ele iria recorrer ao STF. Pura demagogia.
O Ministério da Saúde irá fazer um anúncio hoje sobre o caso, provavelmente para afirmar um recuo no plano de vacinação da segunda dose.
