Com o fim do pequeno auxílio emergencial, brasileiros começam a passar por sérias dificuldades financeiras para conseguir o básico na alimentação diária. Em relatos publicados no Portal do G1, a população do bairro de Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense(RJ), relata o que vem passando depois do fim do auxílio emergencial do desgoverno de Bolsonaro.
Bianca Simãozinho, fundadora do Instituto Mundo Novo, única Instituição do local voltada para a cultura, a educação infantil e alimentação que ajuda a população, relata: “É uma fila da fome”. Não só a fila, como os telefones não param de tocar. As nossas redes sociais, as pessoas pedindo ajuda. Os pedidos de ajuda não param de chegar. São famílias que vivem em casas insalubres, famílias numerosas, com muitas crianças”.
Amanda do Nascimento, desempregada há sete meses, com bolsa família cortada há um ano, diz: “Sobrevivo com a ONG, que todo mês ajuda com uma cesta básica e uma prima minha que de vez em quando ajuda como pode. Mas tem dia que não tem as coisas dentro de casa, tá complicado. Emprego no momento não está tendo. A gente procura, manda currículo, mas ninguém chama”.
Esses relatos se somam a outros semelhantes em todo o Brasil, país assaltado pela burguesia nacional, que aprovou em 2016 a Proposta de Emenda Constitucional 241, a PEC da morte, que congela os gastos do governo federal por 20 anos. A economia não saiu da crise, mas as consequências para a classe trabalhadora já estão chegando. A esquerda brasileira, que era para estar mobilizando a população para ir às ruas e derrubar esse governo criminoso, não vai por causa da pandemia, mas a desculpa da pandemia é desprezada pelos capitalistas, que continuam a provocar a contaminação do povo ao lançá-lo obrigatoriamente nas ruas e transportes públicos lotados(e com frota reduzida!) para poderem trabalhar em suas empresas. A PEC dos gastos só atinge o povo, pois para o governo vemos gastos absurdos com goma de mascar, leite condensado, dentre outras compras superfaturadas publicadas no próprio site do Portal Transparência Pública. O governo tirou o site do ar alegando excesso de acesso.
O governo golpista de Bolsonaro faz farra com o dinheiro público e de forma absurda corta o auxílio emergencial do povo, e diminui consideravelmente os beneficiários do Bolsa Família, programa que também corre sérios riscos de ser extinto. Para diminuir as dificuldades básicas da população com alimentação, o auxílio emergencial tem que retornar com pelo menos o mesmo valor, assim como o Bolsa Família tem que ser ampliado e com um valor maior, por tempo indeterminado. Enfim, é preciso lutar pelo Fora Bolsonaro, sem Frente Ampla golpista e por Lula Presidente!