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Chega de mínimo, queremos o máximo

Renda básica ou auxílio emergencial de R$5.500,00?

Tentando tapar o sol com a peneira, a renda mínima é mais da política de carestia do governo.

A crise da economia, severamente agravada pela pandemia, demonstra a extrema fragilidade em que se encontra o sistema capitalista.

Enquanto os 10% mais ricos tiveram os rendimentos aumentados em cerca de 10% num único ano, a classe trabalhadora sofreu perda de emprego, de salário, de aposentadoria, dos direitos trabalhistas e a própria vida na pandemia. 

A política do Estado, usada para preservar a economia, enriquece progressivamente os capitalistas e retira dos trabalhadores o pouco de benefícios que havia adquirido em décadas de muita luta contra os patrões, e sacrifica até mesmo a vida deles, sem a menor cerimônia. 

Foram 1,2 trilhões para bancos e grandes empresas e mais perdões de dívidas com o Estado e desonerações fiscais, inclusive para igrejas, e para os trabalhadores sem renda, uns míseros 600 reais para sustentar toda a família em poucas prestações, que ainda foram reduzidas a 300 reais e encerradas em dezembro.

Não é novidade que a quase totalidade do consumo no país e mesmo no mundo é feito pela renda do trabalhador e não a dos empresários. É uma massa gigantesca de trabalhadores e uns poucos milionários.

O governo apostou que tanto a crise econômica como a da pandemia se resolveria rapidamente, “por mágica”, em pouco tempo. Agora percebem o beco sem saída em que se encontram, e querem criar outra ilusão para os trabalhadores, noticiando a necessidade de uma renda mínima.

Uma matéria do jornal golpista Folha de S. Paulo relata que com as crises da economia e da pandemia, o consumo caiu juntamente com a renda dos trabalhadores. Portanto, seria importante criar uma renda básica ou mínima, já que o país tem uma das maiores concentrações de renda do mundo e que o consumo é quem mantém o sistema capitalista funcionando.

O que a “Falha de São Paulo” está querendo é criar um artifício para iludir o povo, com esmolas atiradas da mesa ao chão, para ele saciar a fome e miséria, e assim não sair às ruas para pôr fim a toda essa exploração e humilhação que estão sofrendo por parte dos empresários, do Congresso e até mesmo por parte de alas dos partidos de esquerda.

O golpe de Estado contra a presidenta Dilma Rousseff em 2016 tinha como objetivo fazer a maior sangria da classe trabalhadora, para aumentar a renda dos 10% mais ricos. Este jornal divulgou amplamente essa política. E o resultado é possível ver ao vivo e a cores neste momento.

O povo não pode aceitar essa esmola humilhante, precisa lutar por uma renda mínima vital, que como anunciado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) deve ser de, no mínimo, R$ 5.500,00. Precisa gritar bem forte, nas ruas, essas reivindicações

O caminho é o povo se unir em conselhos populares e organizar o enfrentamento para as crises e também poder sobreviver. Eleger uma pauta de reivindicações e ir para as ruas em massa, só retornando para casa quando todas as reivindicações forem atendidas. Chega de pagar as contas da crise enquanto os empresários capitalistas enriquecem ainda mais.

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