O endurecimento do regime golpista se expressa na forma como os militantes ativistas estão sendo tratados diante da tarefa mais básica: fazer política. Casos como do líder do movimento dos entregadores antifascistas, Galo, que foi conduzido até o 78º DP, pela PM em São Paulo na manhã deste domingo (28), preso por ”desacato à autoridade”. Mas antes disso, reagiu a insultos da policia e teve sua kombi alvejada por vários tiros. Segudo o relato do ativista mais de 8 viaturas participaram da perseguição, um verdadeiro absurdo que mostra a truculência e crise do regime.
Outra expressão da ditadura do regime foi a prisão do ativista, líder comunitário carioca, André Constantine, preso pela Policia Militar na quinta-feira (4), na Cinelândia. Devido principalmente à denúncia contra a PM e a palavra de ordem que pedia a dissolução imediata da instituição repressiva, principalmente em sua área de maior atuação, a favela, foi o suficiente para que a polícia o levasse para a delegacia em uma tentativa de não só desencorajar os setores mais combativos do proletariado carioca, como também para dispersar o protesto em si. O militante do PT teve o microfone arrancado das mãos, acusado de desacato e recebeu voz de prisão de um capitão da PM.
Também existe o precedente aberto pelo STF, da Lei de Segurança Nacional, atingindo figuras como o youtuber Felipe Neto, por simplesmente chamar Bolsonaro pelo que é: genocida: Neto denunciou que agentes da Polícia Civil foram até sua casa entregar uma intimação judicial para que ele responda pelo cometimento de crime contra a segurança nacional. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos – RJ) denunciou o youtuber. A intimação é de responsabilidade do delegado Pablo Dacosta Sartori, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática.
Isto depois da prisão ilegal do bolsonarista Daniel Silveira, a Lei de Segurança Nacional está sendo usada progressivamente para perseguir críticos do genocida Bolsonaro. Outro caso também foi o de que cinco militantes do PT foram presos por participar de uma manifestação contra o ilegítimo presidente Jair Bolsonaro. O grupo estendeu uma faixa onde se lia “Bolsonaro genocida” e que continha uma suástica em referência às afinidades de Bolsonaro com o nazismo. O pretexto da detenção foi justamente a recentemente festejada Lei de Segurança Nacional, em um desenvolvimento bastante previsível do uso desse instrumento jurídico antidemocrático. Quatro dos militantes foram liberados na sede da Polícia Federal, mas Rodrigo Grassi foi preso novamente enquanto saía do prédio.
Outros casos, como o do garoto de Uberlândia que foi preso por se manifestar contra a passagem de Bolsonaro na cidade, como o de várias pessoas que receberam intimações por terem feito críticas a Bolsonaro, como o do sociólogo de Palmas que foi intimado por ter feito um outdoor em que se lê que “Bolsonaro não vale um pequí roído” demonstram que há uma escalada ditatorial no país para tentar impedir que os descontentes com o governo de Bolsonaro possam se pronunciar.
Neste sentido, olhando tudo desta maneira, sabemos que a situação é muito perigosa e ameaçadora.A única forma de lutar contra isso é através de uma luta nas ruas, a esquerda precisa agir, reagir e sair às ruas, nesta quarta é a primeira grande oportunidade contra a
Todos às ruas no dia 31, abaixo a ditadura militar de ontem e hoje!