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Para beneficiar grilagem

Prefeitura e PM destroem barracas de indígenas em Porto Seguro

Prefeitura bolsonarista, judiciário e polícia militar destroem barracas de praia e agridem indígenas em Porto Seguro para beneficar grandes empresários

Na manhã deste dia 31 de agosto, os indígenas Pataxó Novos Guerreiros dentro da Terra Indígena de Ponta Grande, foram surpreendidos com centenas de policiais militares e funcionários da prefeitura de Porto Seguro (BA) e tratores, e tiveram suas barracas de praia destruídos. A prefeitura do município controlado pelo bolsonarista Jânio Natal em conluio com a justiça atuaram para destruir as barracas de praia para claramente beneficiar os grandes empresários e a especulação imobiliária na região porque as barracas dos indígenas competem com os grandes empreendimentos turísticos de empresários da região, incluindo do vice-prefeito Paulino Tôa Tôa, que possui um megaempreendimento e representa o setor na região.

Para destruir as barracas, foram deslocados centenas de policiais militares que agrediram e ameaçaram os indígenas que se manifestavam e tentavam evitar de todas as maneiras a destruição das barracas de praia.

A Aldeia Novos Guerreiros vem sofrendo uma série de ataques por parte da especulação imobiliária e a grilagem de terras. No ano passado, foi ameaçada de despejo por ordem judicial do juiz Pablo Enrique Carneiro Baldivieso para favorecer um conhecido grileiro de terras da região, o ex-deputado Joaci Fonseca de Góes, que “vendeu” a área grilada para o aeroclube Sky Dream. Como a tentativa foi fracassada, utilizam de outros meios para impedir que os indígenas ocupem a área e obtenha formas de se manter.

É preciso criar comitês contra os despejos e a grilagem de terras em Porto Seguro

Os grileiros, a direita e o judiciário de do município de Porto Seguro lançou uma grande ofensiva contra as terras indígenas, ocupações de terra e de moradia se aproveitando do incentivo realizado pelo governo de Jair Bolsonaro.

Foram inúmeros despejos e tentativas que foram realizadas somente durante o período da pandemia. E a destruição das barracas de praia pertencentes aos indígenas dentro da terra indígena de Ponta Grande faz parte dessa ofensiva que precisa ser barrada imediatamente.

É preciso unificar todas as ocupações, seja de retomadas indígenas ou ocupações de trabalhadores sem terra e sem teto do município para impedir da maneira que for necessária os despejos e a destruição do ganha pão de milhares de trabalhadores enfrentando os despejos, deslocando integrantes para as ocupações ameaçadas e realizando atos no Fórum e na prefeitura para pressionar o cancelamento dos despejos.

Vídeos da ação criminosa:

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