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É preciso ocupar!

Política correta: MST ocupa sede do INCRA no DF

A politica do movimento de luta pela terra concreta de enfrentamento ao governo fraudulento de Bolsonaro é a ocupação

Na tarde desta quarta-feira, 28, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Distrito Federal e entorno ocupou a sede da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A ação reivindicou que o Incra tome providências contra falsas denúncias que comprometem os projetos de desenvolvimento e infraestrutura do PA Oziel Alves III e também o imediato desbloqueio do crédito habitação para a construção de 168 casas das famílias. A ocupação foi realizada, principalmente, por famílias do Assentamento Oziel Alves, localizado em Planaltina (DF).

Para o Brasil de Fato, o Marco Antônio Baratto, da Direção Nacional do MST no DF explicou que a ocupação serve para colocar em debate a terra e financiamento de pequenos agricultores entre outras mazelas que o governo Bolsonaro vem causado contra o movimento de luta pela terra no Brasil. “Foi uma mobilização de retomada de luta pela terra aqui no Distrito Federal, nunca paramos, mas viemos mostrar que queremos que destravem todas as políticas públicas que estão paralisadas, que vão desde a obtenção de incentivos para desenvolvimento produtivo até infraestrutura para os acampamentos e assentamentos em área federal”.

O método de ocupação dos prédios públicos é correto e fundamental para fazer avançar a luta em defesa da reforma agrária e dos agricultores familiares. Será apenas diante de uma luta concreta como são as ocupações que o movimento de luta pela terra será capaz de colocar nas cordas o governo criminoso e fraudulento de Bolsonaro. Essa politica deve ser levada adiante em todos os Estados da país. Sob o regime golpista e o governo que tomou de assalto o poder no país está bem claro que as ofensivas contra o MST tendem a aumentar. Por isso a organização do movimento e o contra ataque deve ser a mobilização e mais ocupações.

Por ser um dos setores mais atacados pelos fascistas, o MST deve participar das manifestações de rua que estão acontecendo em todo país pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas. É preciso organizar caravanas e atividades de convocação em todos os acampamentos e assentamentos ligados ao movimento. Fazer uma intensa campanha de agitação e propaganda em torno da luta pela terra. Defender o vermelho dos atos e seu caráter de esquerda combativo. Apesar de que muitos militantes do movimento já estão participando dos atos de rua, é urgente ampliar esse número.

Por outro lado, o MST tem sofrido diversos ataques diretos ao longo dos últimos anos, os assassinatos de povos do campo e lideranças de movimento que reivindicam terras tem aumentado muito. O número de assassinatos no campo apresentou um aumento de 14% em 2019 (32) em relação a 2018 (28). As tentativas de assassinato, por sua vez, passaram de 28 para 30, aumento de 22% e as ameaças de morte, de 165 para 201. Sendo assim é preciso organizar também a autodefesa das famílias assentadas e acampadas. Contrariando a esquerda pequeno-burguesa, queimar estátuas não tem efeito real, mas ocupar prédios públicos é o método correto.

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