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Não ao extermínio do povo

Para acabar com o genocídio da população, apenas a mobilização

A direita destruiu o Brasil e abriu o caminho para o genocídio de classe que ocorre hoje contra os trabalhadores, que precisam lutar contra isso

Em apenas quatro meses deste ano, morreram de COVID-19 mais pessoas do que todo o ano de 2020 (desde a primeira morte, em 12 de março daquele ano). Foram 195.848 óbitos decorrentes da doença somente em 2021. Um verdadeiro genocídio.

No total, o país tem mais de 390 mil mortes oficiais por coronavírus. Praticamente todos esses cidadãos eram da classe trabalhadora. O massacre provocado pelo vírus, e possibilitado pela mais completa ineficiência dos governos federal e estaduais em conter a pandemia, é um massacre contra uma classe. Ainda no início da pandemia, alguns setores da esquerda pequeno-burguesa chegaram a dizer que o COVID-19 seria um vírus “democrático”, pois não distinguiria entre pobres e ricos para vitimar. Isso não é verdade.

Estamos vendo empresários comprando vacinas para se protegerem, tirando do sistema público de saúde. Desviando vacinas que deveriam ser distribuídas em massa pelo Estado. E isso com total aprovação oficial do Congresso.

A burguesia tem hospitais para se tratar, tem mansões para se isolar, não precisa pegar transporte lotado para ir trabalhar. Já os trabalhadores, eles não têm onde se abrigar, onde se tratar pois as UTIs estão cheias, e também não podem se dar ao luxo de tirar folga do trabalho, caso contrário serão demitidos e morrerão de fome. O Estado controlado pelos capitalistas aos quais Bolsonaro e os governadores não passam de marionetes os obriga a “escolher” entre morrer de doença ou de fome. 400 mil “escolheram” morrer de COVID-19 para não passar fome. 120 milhões não tiveram opção e passam fome – mas ainda têm a possibilidade de morrer de coronavírus!

Perante a terra arrasada que é a infraestrutura sanitária do País, reflexo do golpe de 2016 e de incessantes políticas neoliberais, não existe perspectiva de melhora sob esse regime. Desde o início da pandemia, era visível que a situação iria degringolar ao ponto onde chegamos. Mas quem disse que esse é o ápice da crise? Com 120 milhões de famintos e quase o mesmo número de desempregados, a tendência é um desastre humanitário, social e econômico ainda maior do que temos hoje.

Entretanto, a culpa não é somente da extrema-direita e da direita golpista. Destes não podemos esperar nada de bom para a população. Mas a esquerda, que se diz opositora da catástrofe neoliberal e que deveria agir conforme os interesses dos trabalhadores, tem também a sua parcela de culpa. Isso porque desde o início ela se encontra completamente inativa, com os sindicatos de portas fechadas e sem qualquer manifestação de massas.

A esquerda brasileira, em sua maioria, é crente de que a própria direita poderia resolver a situação em favor da população. Isso é expressado pelas inúmeras “lives”, entrevistas, manifestos e discussões entre esquerda e o “centrão”. Seria através da direita que deu o golpe que os trabalhadores poderiam dar cabo da situação catastrófica. Essa política de frente ampla vem pelo menos desde o começo da pandemia a até agora não conseguiu nenhum resultado minimamente positivo para a classe operária ou para a esquerda.

A última dessas iniciativas é o 1º de maio virtual organizado pelas “centrais” de mentira com os maiores inimigos dos trabalhadores, como FHC, Doria, Maia e Ciro Gomes. Não adianta achar que essa política dará algum fruto para a esquerda. Apenas a desmoraliza diante das massas.

É preciso romper imediatamente com a colaboração de classes, é preciso deixar de estar a reboque da direita golpista e construir uma saída independente dos trabalhadores. Isso precisa começar a mudar neste 1º de maio.

O PCO, junto com os Comitês de Luta, militantes de base da CUT, do PT e de outros partidos e organizações de esquerda chamam a boicotar esse evento de 1º de maio e a política de ficar a reboque da burguesia. Neste 1º de maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, todos às ruas em defesa dos interesses da classe operária. Por um auxílio emergencial de ao menos um salário mínimo, por vacinação em massa para todos com a quebra das patentes, por Fora Bolsonaro e todos os golpistas e Lula presidente. Em São Paulo haverá um grande ato nacional, às 14h na Praça da Sé, um 1º de maio operário e independente, um 1º verdadeiramente dos trabalhadores

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