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EUA em alerta

O governo americano está com medo da evolução tecnológica chinesa

Americanos desenvolvem estudo onde mostra a evolução da tecnologia chinesa

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Continua cada vez mais claro a evolução da tecnologia chinesa em relação aos americanos, diante da enorme crise interna nos EUA e da inserção nas últimas três décadas da China no mercado mundial, o que levou a maior parte das companhias do mundo a se instalarem no gigante asiático devido à mão de obra extremamente barata dos trabalhadores chineses.

Essa tecnologia foi assimilada e hoje os capitalistas chineses, mesmo sem o mesmo poder dos imperialistas, estão no topo do ranking de desenvolvimento tecnológico.

Agora, definitivamente Pequim está à frente e abrindo vantagem no setor tecnológico, que até o final da última década era uma hegemonia americana.

A preocupação é tamanha que a Harvard Kennedy School, desenvolveu um estudo onde descobriu que a China está rapidamente ganhando força nas áreas da Inteligência Artificial (IA), computação quântica, 5G, semicondutores, biotecnologia e energia verde. 

“Em alguns confrontos, [a China] já se tornou número 1”, diz o relatório. “Em outros, nas trajetórias atuais, ultrapassará os Estados Unidos na próxima década”.

Mas na realidade não há, nos dias de hoje, nenhum setor onde os chineses já não estão à frente. Os americanos em sua soberba, pararam no tempo evolutivo da tecnologia. Um setor onde a disparidade é tamanha é o setor espacial, tendo em vista que os russos possuíam um acordo com a NASA para lançamentos ao espaço, desde meados de 2021, os russos firmaram acordo para lançamentos e a construção de uma base espacial, com os chineses.

No âmbito da computação quântica, a China já ultrapassou a América, de acordo com o documento. “Ao contrário das revoluções tecnológicas anteriores que ocorreram quando a China ainda era um país pobre, sua ascensão meteórica forneceu-lhe os fundos e a força de trabalho para potencialmente liderar este campo”.

Uma avaliação semelhante foi feita no campo da IA, que apontou a China como um “concorrente de espectro total” para os EUA. Fica evidente que tal documento faz um esforço imenso para mostrar que os americanos estão à frente em algum setor, porém o recém lançado METAVERSO pelos americanos já está em um nível extremante avançado na China.

A China também está anos luz à frente dos americanos na tecnologia 5G, ostentando 150 milhões de usuários contra apenas seis milhões dos EUA. O desespero americano é tanto que, por exemplo no Brasil, chegou-se ao ponto de o governo americano vir ao país e, em uma reunião com o presidente ilegítimo, exigir que as antenas para o 5G brasileiras fossem do país imperialista, sendo que a tecnologia das antenas chinesas é infinitamente melhor.

Por mais que o relatório evite assumir a superioridade do país asiático, e ofereça uma avaliação clara do estado atual da corrida tecnológica geopolítica, ele ainda assim mostra pontos que causam preocupação para as autoridades americanas. 

Um dos receios é o de grandes avanços em armas assim ameaçando o poderio militar dos norte-americanos. O relatório também cita o artigo do ex-CEO do Google, Eric Schmidt, no The New York Times no ano passado, no qual ele destacou que “os EUA agora enfrentam um concorrente econômico e militar na China que está tentando agressivamente fechar nossa liderança em tecnologias emergentes”.

Conforme o site Futurism, “não há dúvida de que a China se tornará a maior e mais terrível superpotência do mundo nos próximos anos. Embora coubesse aos EUA permanecerem ágeis e na vanguarda do desenvolvimento de tecnologia”. O relatório deixa bem claro que pode muito bem ser apenas uma questão de tempo até que a China domine completamente o mundo da tecnologia.

A preocupação principal se dá pelo motivo das novas inovações em tecnologia da China fazerem com que o país ultrapasse os EUA no âmbito econômico. Conforme os dados comuns, Pequim já é a segundo maior economia do mundo e poderia ultrapassar Washington em poucos anos.

Entretanto, é enganosa a análise de que a China se tornará a principal potência econômica do mundo. Porque os dados comuns escondem o caráter a economia chinesa, que é dominada pelo imperialismo de conjunto, associado à burguesia nacional chinesa protegida pelo Estado chinês. Não é o PIB de um país que conta na economia real quando se trata de um desenvolvimento das forças produtivas, mas sim as próprias forças produtivas.

A China ainda tem um capitalismo extremamente atrasado, que pode ser comprovado com uma rápida análise de sua estrutura agrária, predominante no país. Além disso, a quantidade esmagadora de grandes companhias multinacionais e, principalmente, de instituições financeiras internacionais, dentro do país, demonstra a artificialidade da economia chinesa, dependente do sistema imperialista.

Por fim, as tensões políticas e econômicas dos últimos anos entre Washington e Pequim são prova de que é impossível um verdadeiro desenvolvimento econômico na era do imperialismo para os países que chegaram atrasados no sistema capitalista. A China é sabotada, bloqueada, sancionada, inúmeras empresas são impedidas de concorrer de igual para igual com as empresas norte-americanas no mercado mundial e, em última instância, o imperialismo norte-americano irá à guerra para travar de uma vez por todas qualquer possibilidade de desenvolvimento econômico real da China. É o que pode ser observado com o cerco se fechando nas frentes de Hong Kong, Taiwan e Xinjiang, por exemplo.

Somente com a superação do regime imperialista a nível internacional, isto é, com a revolução proletária mundial, será possível arrebentar as cordas que amarram os países atrasados e libertar suas forças produtivas para alcançarem os países desenvolvidos em termos econômicos.

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