Segundo aponta o RADAR FEBRABRAN em pesquisa realizada entre 18 e 25 de junho com a população nordestina, 71% dos entrevistados não acreditam que haverá uma melhora econômica do país. Com o aumento do desemprego, da inflação e das taxas de juros, o cenário não tem sido otimista para os nordestinos.
Ainda segundo 55% dos entrevistados, nesse ano não será possível uma melhora financeira pessoal. Uma média de 68% da população mais pessimista do país apresenta total desconfiança quanto a uma possível recuperação economia do país. De acordo com 57% dos entrevistados, o desemprego vai aumentar, 76% acham que a inflação crescerá ainda mais, e 74% consideram como dado o aumento da taxa de juros.
De acordo com o responsável pela pesquisa, o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), “Embora mostrem que ainda é grande o sentimento de pessimismo com relação à evolução da economia nos próximos meses, os números dessa edição do RADAR FEBRABAN também revelam aumento substancial das expectativas positivas no que toca a alguns aspectos centrais, destacando-se o desemprego, que saiu de 12% para 22% de percentual entre os que acreditam que vai diminuir, e o poder de compra das pessoas, que aumentou de 16% para 25%. Embora o contingente mais otimista ainda seja minoritário, o movimento – mais acentuado na faixa de maior instrução – sugere que o avanço da vacinação e dos sinais objetivos da retomada da economia impulsionarão a partir de agora as expectativas positivas”.
O prognóstico, sem dúvida, é péssimo para a população trabalhadora brasileira. Com o aumento excessivo dos custos de vida, a população vem sofrendo com desemprego, fome, falta de moradia e com a falta de qualquer perspectiva de melhora em meio a pandemia.