Há uma campanha na imprensa burguesa em defesa da candidatura de Sergio Moro, o Mussolini de Maringá.
Alguns setores da esquerda levantam a hipótese de que ele seria o grande candidato da burguesia. Essa é uma possibilidade.
Mas certamente um papel fundamental de Moro nas eleições será… interferir nelas, novamente!
Assim como em 2018, Moro pode ser uma peça da burguesia para, a partir de escândalos forjados de corrupção, impedir Lula de se eleger.
Porque o principal inimigo da burguesia em 2022 é justamente o ex-presidente, não Bolsonaro.
São vários os artifícios da burguesia para vencer na mão grande. Não podemos nos iludir com pesquisas eleitorais. A burguesia pode fraudar a urna eletrônica novamente ─ o curioso é que elas são fiscalizáveis ─ dizem ─, mas quem fiscaliza são os órgãos golpistas, como PF e MP. O mesmo Ministério Público, aliado da PM bolsonarista, que tenta esconder praticamente todas as execuções promovidas por essa corporação fascista.
Outra arma é a imposição de uma frente ampla que engate uma terceira via. Dentro da própria candidatura Lula, a burguesia inventa notícias de que Alckmin estaria sendo cotado para vice. Ainda bem que isso está sendo rechaçado desde já pelas bases petistas, que logicamente odeiam o ex-governador de São Paulo e membro histórico do PSDB.
Temos ainda a esquerda que trabalha para a direita, através da frente ampla. Boulos é um dos principais representantes dessa esquerda. E ele está sendo desnudado como um funcionário do governo dos EUA no Brasil. Como que um político fabricado pela burguesia como é Boulos ─ e o próprio PSOL ─ pode estar à frente, junto com seus cupinchas do PCdoB, UP, PDT etc, do movimento Fora Bolsonaro? Não tem autoridade nenhuma!
Boulos, que rejeita os governos de esquerda de Cuba, Venezuela e Nicarágua, e que tem ligações exatamente com o NED, agência do governo dos EUA que financia as tentativas de golpe nesses países. Uma delas é a desestabilização programada para o dia 15 em Cuba, exatamente no aniversário de um dos maiores massacres recentes perpetrados pelos capachos do imperialismo na Bolívia, após o golpe de 2019. Muita cara de pau.
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Eduardo Vasco, do DCO