Anteriormente chamado de “superministro” o ministro da economia Paulo Guedes acumula a perda de 16 auxiliares técnicos desde o início do governo Bolsonaro. O número foi atualizado essa semana com a saída de mais quadro nomes por conta da pressão de setores capitalistas do setor financeiro que se colocaram contra a proposta de auxílio emergencial.
As perdas no ministério são de cargos de confiança preenchidos por representantes direto dos setores financeiros como: Salim Mattar e Paulo Uebel, responsáveis pelo programa de privatizações; Marcos Cintra, deixou o comando da Receita Federal, Bruno Funchal (ex-secretário de Fazenda do Espírito Santo) saiu nesta semana, Joaquim Levy que deixou a presidência do BNDES ainda em 2019; Mansueto Almeida saiu do Tesouro Nacional para o banco BTG, Rubem Novaes deixou a presidência do Banco do Brasil e Caio Megale, assessor especial do Ministério saiu para a XP Investimentos.
As baixas no Ministério da Economia mostra as contradições da burguesia financeira com o governo Bolsonaro, deixando claro que não estão satisfeitos com o andamento das política econômica, e que não aceitarão qualquer medida de retorno a programas sociais e investimentos em empresas públicas e contra as privatizações. Coisa que serão inevitáveis num possível governo Lula, por isso o veto da burguesia.