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Ingerência imperialista

Maduro dá exemplo de soberania nacional ao expulsar agente da UE

Após União Europeia atacar a Venezuela e suas instituições com várias sanções, Venezuela expulsa soberanamente a embaixadora do bloco europeu.

Nesta semana, a Venezuela declarou a embaixadora da União Europeia, Isabel Brilhante Pedrosa, “persona non grata”, com um prazo de 72 horas para ela deixar o país sul-americano. A lição de soberania nacional praticada por Nicolás Maduro, Presidente da Venezuela, se dar após a União Europeia anunciar várias sanções contra 19 autoridades venezuelanas, um claro ataque ao país e alinhamento com o imperialismo americano, que vem tentando derrubar Maduro e se apossar das riquezas naturais da Venezuela.
Jorge Arreaza, Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, entregou pessoalmente à embaixadora a carta de sua expulsão. Arreaza foi quem informou à imprensa, após reunião na sede do Itamaraty, em Caracas, essa legítima reação Venezuela contra a União Europeia, a qual, segundo o ministro, já vem com 55 sanções contra o país. “ Fazemo- lo porque as circunstâncias o exigem”, disse o ministro.
A União Europeia atacou a Venezuela quando inseriu, cinicamente, em reunião do seu Conselho, 19 funcionários venezuelanos na lista de pessoas sujeitas a restrições, devido aos seus ataques à democracia, ao Estado de Direito da Venezuela e a violações aos direitos humanos. A União Europeia duvidou ainda das eleições legislativas de 6 de dezembro na Venezuela, considerando-as pouco “críveis, inclusivas ou transparentes”. Nessas eleições para o Parlamento, o chavismo venceu legitimamente ao eleger 256 deputados, num total de 277.
A União Europeia, em suas sanções, atacou também autoridades do poder eleitoral, do Supremo Tribunal de Justiça e das Forças Armadas Bolivarianas. Em resposta a esses ataques, Maikel Moreno, presidente da Suprema Corte da Venezuela, rejeitou as sanções e disse que a União Europeia “se colocou fora do Direito Internacional, reconhecido pelas nações civilizadas, por tentar direcionar e avaliar o desempenho de “Funcionários venezuelanos.”

A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou o repúdio às medidas coercitivas da União Europeia e também considerou a embaixadora como persona non grata. A deputada Ilenia Medina, que apresentou a proposta de repúdio, disse que

“a ação da União Europeia neste momento responde a uma visão filosófica monárquica e desrespeitosa das nações livres do mundo”.

Para o ministro Jorge Arreaza, é inaceitável essas medidas da União Europeia. Nicolás Maduro foi até diplomático demais com os europeus quando estes o ignoraram e deram reconhecimento ao deputado golpista e bajulador do imperialismo Juan Guaidó. Segundo Arreaza, “(…)o Presidente (Nicolás) Maduro foi generoso ao permitir que os chefes de missão e missões, incluindo os da União Europeia, permanecessem na Venezuela, quando em fevereiro de 2019 o ignoraram”.
Essa ação intrometida dos europeus, sim, foi de encontro ao Estado de direito e democracia do país, um ataque à soberania venezuelana.
O ministro Arreaza criticou ainda o fato de a União Europeia querer ser o centro do mundo, mas na verdade é a velha Europa que cometeu vários crimes, desencadeou várias guerras, conflitos e genocídios na América e na África.
Depois da reação soberana do governo Maduro, Arreaza desafiou a União Europeia para refletir sobre suas arbitrariedades e “reconstruir as pontes de entendimento e diálogo”.
Enfim, diante de tanta arrogância da União Europeia, que sonha em recrudescer seu imperialismo, o governo Nicolás Maduro, dando aula de soberania, foi até muito diplomático ao convidar o bloco para refletir e restabelecer um diálogo. Certamente mais à frente a Venezuela verá que a saída para os povos oprimidos no mundo é continuar se organizando militarmente, educar seu povo e resistir a todo tipo de invasão e interferências.
É preciso continuar desmascarando todos os sabujos do imperialismo americano e europeu na América Latina: o deputado sabujo Juan Gauidó, que sempre procura desestabilizar o governo e seguidas vezes saiu derrotado; o golpista Jair Bolsonaro, que também está a serviço do imperialismo para golpear a Venezuela, como fez ao apoiar o fiasco da invasão da embaixada da Venezuela no Brasil; e toda a cúpula da União Europeia e o governo americano, os quais querem derrubar um governo legítimo e soberano como o de Maduro, a fim de oprimir sua população e roubar seu petróleo.

A América Latina está sob constante ataque imperialista, sobretudo agora em tempos de profunda crise capitalista e sanitária. As forças opressoras da América Latina lutarão para privatizar as riquezas do continente, como já estão fazendo no Brasil, exigindo que se respeite toda a cartilha neoliberal, as quais colocarão o povo para pagar a conta da crise, deixando-o sem saúde, sem educação, sem emprego e de cabeça baixa.
Nicolás Maduro, que vem resistindo há várias tentativas de golpe, tem bastante apoio popular e soube, ao assumir o poder, conter os reacionários das Forças Armadas e educá-los para defender a soberania do país, cujo juiz é a população, não o imperialismo europeu e americano.
A expulsão da Embaixadora da União Europeia é um acerto de Nicolás Maduro e do povo venezuelano.

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