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Os amigos do peito

Instituto de Boulos deu palco para o Kataguiri dançar

A cada dia fica mais esclarecido as ligações de Guilherme Boulos com todo regime golpista, e que a "pluralidade" do IREE existe apenas entre os golpistas.

Com as revelações bombásticas divulgadas pelo Diário Causa Operária a respeito das ligações entre Guilherme Boulos e o IREE, instituto financiado pelo imperialismo no Brasil, o pré-candidato do PSOL ao governo de São Paulo se limitou a acusar o PCO e a este diário de propagadores de “fake news”, mesmo que por fim admitindo trabalhar para o instituto. 

A todo momento, seja na sua primeira entrevista feita ao Diário do Centro do Mundo, ou a mais recente, realizada na TV 247, Guilherme Boulos buscou caluniar a todo custo o PCO e seus apoiadores, evitando responder às centenas de perguntas feitas a ele pelos telespectadores. Uma das frases mais repetidas por Boulos foi “não dou palco para maluco dançar, acusando o PCO de ser supostamente uma “seita conspiratória. E foi com estas afirmações que Boulos se recusou a explicar sua relação com IREE, a Global Americans, financiadora do instituto e parceira de organizações golpistas em toda América Latina, como também o NED, a principal organizadora de todo este projeto, uma organização que, segundo eles próprios, “faz o que a CIA não pode fazer abertamente”.

Quem dá “palco para maluco”?

Boulos, sempre utilizando o pretexto de “não dar palco para maluco” achou que suas desculpas esfarrapadas iriam satisfazer o público. No entanto, rapidamente revelamos por meio do próprio site oficial do IREE que, tanto Boulos quanto a sua organização dão palco para os verdadeiros malucos da política nacional. Sendo um dos colunistas do instituto, há ninguém menos que Kim Kataguiri, um dos garotos propaganda do golpe de Estado em 2016, liderança do MBL e do fascismo no País. 

O mesmo foi colunista do IREE de janeiro a agosto de 2018, nas vésperas das eleições, tendo oito artigos, visando em grande medida, atacar duramente a esquerda, levantar a candidatura do fascista Jair Bolsonaro e fazer propaganda golpista e neoliberal.

Logo de cara, uma das matérias que mais chama a atenção é a intitulada “O símbolo da esquerda racista, elitista e homofóbica”. Nesta matéria, Kim Kataguiri se dedica a uma completa demonização da figura de Che Guevara, com base em puras mentiras, afirmando que o mesmo era racista, homofóbico e assassino, atribuindo inclusive a ele frases que sequer não são dele. 

Uma máquina de “fake news” contra a esquerda

A campanha é sórdida. Na sua segunda matéria publicada, intitulada “Falta um candidato com propostas sérias para a segurança pública”, Kim Kataguiri, nas vésperas das eleições presidenciais que elegeriam na fraude Jair Bolsonaro, lança-se na campanha feita pela burguesia em torno da “segurança pública”. Em tom alarmista, o fascista busca mostrar que o Brasil está desmoronando devido a falta de investimento nos aparatos de repressão, e mesmo sem citar diretamente, busca indicar a figura de Jair Bolsonaro como uma alternativa a este problema, basta lembrar que o mesmo era o principal candidato defensor da repressão.

Não bastando isso, Kim Kataguiri ainda ganhou espaço para defender a privatização de todo o ensino público, afirmando “já passar da hora” e ainda a exigir o fim da Justiça do Trabalho, colocando-a como o maior inimigo do trabalhador. Além disso, Kataguiri faz propaganda do golpe, da privatização das principais empresas nacionais e campanha em prol do imperialismo, sobretudo dos Estados Unidos, como um “modelo a ser seguido”.

Boulos, o paladino da luta contra as “fake news” na realidade teve em seu instituto um dos maiores propagadores de calunias e informações falsas contra toda a esquerda, em um momento crucial da luta política no país. Se por um lado, Guilherme Boulos não da palco para o PCO, para Kim Kataguiri a situação se mostra totalmente diferente, e como o pré-candidato afirma, “plural”.

Financia Kim, Boulos e mais quem?

Por fim é importante ressaltar mais uma vez as ligações deste instituto. Não é apenas Kim Kataguiri que está no repertório do “plurar” IREE, o “espírito democrático” do instituto de Boulos vai além, e tem como dirigentes figuras como Sérgio Etchegoyen, Raul Jungmann e Leandro Daiello, além de ter como um de seus colunistas e professores, nada mais nada menos que Reinaldo Azevedo, o pai do termo “petralha”..

Com este espírito democrático, o IREE abriga em sua organização tudo que há de pior no regime golpista brasileiro. Entre eles generais do exército, famílias de torturadores da ditadura, ex-ministros do governo Temer, empresários e financiadores de figuras como Sérgio Moro e demais, como também os principais jornalistas da imprensa golpista, como citado no caso de Reinaldo Azevedo.

A cada dia fica mais esclarecido as ligações de Guilherme Boulos com todo regime golpista, e que a “pluralidade” do IREE existe apenas entre os golpistas.

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