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Guerra no Iêmen

Imperialismo condena Houthis e se calam diante de crimes sauditas

Os crimos dos sauditas que quase mataram a população inteira do pais de fome não mereceu condenação publica, já a oposição a dominação imperial no pais sim

O imperialismo Europeu e os Estados Unidos condenaram publicamente a ofensiva dos Houthis em Marib, no Iêmen. No último domingo a coalização liderada pela Arábia Saudita afirmou ter interceptado mísseis e drones lançados contra o país saudita pelo Houthis, em resposta foi lançada uma operação militar contra as bases dos iemenitas.

Com o cinismo típico do imperialismo, esses países promotores desta guerra que já deixa centenas de milhares de mortos, uma destruição inaudita e uma das crises humanitária mais terríveis, lançaram um comunicado condenando a tentativa dos Houthis, que luta contra o governo fantoche do imperialismo no Iêmen. De acordo com a nota:

“Nós, os governos de França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos da América, condenamos a ofensiva houthi conduzida na cidade iemenita de Marib e a grande escalada de ataques que os houthis realizaram e reivindicaram contra a Arábia Saudita”.

No entanto, o ataque, ou a tentativa de ataque, aos Sauditas é uma resposta à situação de opressão absoluta que passa o país pela Arabia Saudita apoiada pelas potências imperialistas. Os sauditas intervieram diretamente na crise que se abriu no país entre o governo de Abdrabbuh Mansour Hadi. e os chamados rebeldes Houthis, que tinham amplo apoio entre sunitas e xiitas, em meados de 2014.

A Arábia Saudita e as potências imperialistas pisotearam a autonomia nacional e intervieram para defender o governo Hadi, seu aliado, em 2015 bombardeando os territórios Houthis e lançando o país em uma das mais sangrentas guerras deste século. Estima-se que 14 milhões de pessoas tenham sido afetadas.

Enquanto os sauditas e outros bombardearam sistematicamente o Iêmen não houve nenhuma condenação do imperialismo, condena-se apenas às tentativas de reação que se opõem a seus interesses. Cinicamente agora apelam para diplomacia.

A nota ainda afirma:

“Reiteramos nosso firme compromisso com a segurança e integridade do território saudita e com a restauração da estabilidade e da calma ao longo da fronteira saudita/iemenita. Reafirmamos nosso forte apoio a uma resolução rápida do conflito do Iêmen, que trará a tão necessária estabilidade para a região e benefícios imediatos para o povo do Iêmen”.

O imperialismo esconde os crimes monstruosos da Arabia Saudita, seu enclave na região, no Iêmen; crimes como o que quase levou toda a população do pequeno país a morrer de fome devido ao bloqueio imposto; acusa, no entanto, os oprimidos que se opõem a duras penas ao poder de ser o responsável pela escalada de violência. Chama cinicamente a diplomacia para resolução dos conflitos após o país ser quase inteiramente destruído nestes 6 anos de guerra.

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