O Iêmen classificou o cerco imposto pelos Estados Unidos como “crime de guerra” que afetou severamente a vida dos iemenitas, desde 2017. O bloqueio do Iêmen refere-se a um bloqueio marítimo, terrestre e aéreo do Iêmen, que começou com o posicionamento dos navios de guerra da Arábia Saudita nas águas iemenitas.
Washigton justifica o cerco, dizendo que é para pressionar o movimento popular iemenita Ansarolá, porém, várias organizações humanitárias indicam que a população civil, muitas crianças inclusive, foi a mais afetada pelo bloqueio e pelos bombardeios sauditas.
“O cerco dos EUA ao Iêmen é um crime de guerra que colocou em risco a vida de mais de 25 milhões de iemenitas”, disse o presidente do Conselho Político Supremo do Iêmen, Mahdi al-Mashat, na terça-feira, 23 de novembro.
Há denúncias que os agressores, liderados pelos Estados Unidos, sabotaram nos últimos anos as ações humanitárias do ex-enviado da ONU no Iêmen para ajudar os População iemenita.