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Fora todos os golpistas

Golpistas aprovam reforma da Previdência em Rondônia

Golpistas "democráticos" se unem com Bolsonaro para atacar os direitos dos trabalhadores em Roraima

Na última semana, foi aprovado em Rondônia, com 18 votos a favor, nenhuma abstenção e apenas 1 voto contra, o texto da reforma da Previdência estadual. A proposta aprovada altera os critérios de concessão de aposentadoria e pensões para os servidores públicos estaduais.

O texto final deverá ser divulgado em breve pela ALE/RO. Mesmo sem conhecê-lo pode-se esperar o esperado: mais uma vez a exploração da força de trabalho entra como parte solução para pela má administração do governo burguês.

Trabalhar mais para garantir o que já era um direito é retrocesso!

Aqui mostramos algumas alterações até agora relacionadas à idade mínima para os servidores da educação. Este setor do funcionalismo público corresponde a praticamente metade dos servidores na Rondônia.

Nova idade para aposentadoria de servidores da educação em RO

GêneroComo éCom alteração da reforma
Mulher50 anos de idade e 25 de contribuição57 anos de idade e 25 de contribuição
Homem55 anos de idade e 25 de contribuição60 anos de idade e 25 de contribuição
Fonte: ALE-RO

Embora o tempo de contribuição tenha permanecido inalterado, a idade mínima para a aposentadoria aumenta em 7 anos para a mulher, e 5 anos para os homens. Por um lado, o segurado mesmo que contribuindo com os 25 anos só terá direito à sua aposentadoria ao atingir a idade mínima aprovada pela reforma.

O “pedágio de 100%”

Euma Tourinho, a presidente da Associação dos Magistrados de Rondônia (Ameron), informou que o pedágio aprovado em Rondônia para aposentadoria foi de 100%. Apenas poucos, bem poucos casos serão beneficiados ao se aposentar com esta regra – por esperar um pouco mais para se aposentar o cálculo pode ser mais benéfico para o cálculo do valor da aposentadoria.

Fica claro na declaração de Euma o que o servidor pode esperar mais um golpe com essa reforma: “o que nós temos é uma situação muito caótica do Iperon* que precisa ser sanada com austeridade e responsabilidade”.

A “luta” dos sindicalistas junto aos golpistas

Enquanto na prática a reforma da Previdência coloca no ombro dos trabalhadores até mais 7 anos de trabalho para poderem receber um direito há muito adquirido, para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero), Nereu Klosinski “a decisão é uma traição”. Celia Campos, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado de Rondônia (SindSaúde), discursa sobre bem-estar e direitos do servidor, sobre garantia de direitos adquiridos e de aposentadoria com salário digno. Blá blá blá. A tática dos sindicalistas de “influenciar” e ganhar votos de parlamentares se mostra mais uma vez e também em Rondônia como uma falácia.

Não é a primeira vez, e Rondônia não é o primeiro estado a aprovar ataques duríssimos contra os direitos dos servidores públicos. Fica claro que a tática dos sindicalistas de conversas com deputados ou vaias nos corredores da Assembleia não garantem os interesses da classe trabalhadora. Mais uma vez, os sindicalistas compraram a ilusão de influenciar parlamentares a ponto de acreditar que estes votariam contra a reforma da previdência. O placar de 18 a favor e 1 contra a reforma mostram: é um erro fazer a luta política se unindo aos golpistas, apoiar a política levada pelo PSDB e aliados. Enquanto parte da burguesia e a imprensa apontam o presidente Bolsonaro como responsável pelos ataques aos trabalhadores e pelo desmonte do país, o PSDB e partidos aliados da direita concretizam esses ataques como é o caso de mais essa aprovação da reforma da Previdência. Eles jogam no mesmo time, com uniformes aparentemente diferentes.

Não existe divergência entre a política levada pelo governo Bolsonaro e a política aprovada pelos governos estaduais – o descaso e os ataques à classe trabalhadora são os mesmos, mesmo que em âmbitos diferentes. A divergência do governo federal e dos governos estaduais é aparente – convergem para a mesma linha política: aprovar a reforma da previdência claramente desfavorável à classe trabalhadora.

Os sindicalistas precisam ter uma política bem clara para que não exista “unidade” com os golpistas e sim com os trabalhadores e a população. É preciso aprovar uma greve geral da categoria. Só através da mobilização na rua, com a greve geral do funcionalismo que se pode reverter essa situação. É preciso organizar as colunas dos servidores públicos contra os ataques de Bolsonaro, dos golpistas e da Frente Ampla com golpistas!

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