Somente nos primeiros dias desse mês de março, pelo menos 30 pessoas que estavam estado grave de saúde por conta da COVID-19, morreram “na fila” aguardando um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em todo o Estado de São Paulo.
O dado contrasta com o percentual de 82% na ocupação de leitos de UTI, divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado do governador (São) João Doria (da vacina). Segundo o órgão em todo o Estado atualmente há cerca de 20 mil e 300 pessoas internadas em leitos improvisados, chamados de leitos intensivos, e em enfermarias.
Já em São Paulo e região metropolitana a secretaria informa ocupação de 100%, havendo o maior número de mortes à espera de um leito de UTI em Taboão da Serra, com 11 morte.
A Secretaria de Saúde afirma não ter “negado os leitos” mas sim, não ter havido condição de saúde dos pacientes para uma transferência segura, estável.