Nessa semana, em uma escola em Criciúma, SC um grupo de estudantes do nono ano do ensino fundamental, da escola particular Colégio da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (Satc), gravaram um vídeo há cerca de 3 meses fazendo a saudação nazista na sala de aula. O vídeo foi publicado recentemente nas redes sociais, e a escola informou que suspendeu os alunos.
Esse vídeo mostra que há um avanço da extrema-direita no país. Bolsonaro está investindo nas escolas militares, na polícia, enfim, em todo o aparato repressivo. A extrema-direita tem buscado adeptos para a sua ideologia. É preciso que aja um amplo debate e que a esquerda faça o mesmo, investir na mobilização dos estudantes e de todos os setores progressistas para combater a extrema-direita.
A escola deve ser um ambiente de debate sobre as ideologias existentes, os regimes que já existiram e as atrocidades que esses regimes promoveram e quem eles defendiam e por quem eram financiados. É preciso debater com os alunos o avanço da extrema-direita no país e no mundo.
Suspender os alunos não é o caminho, pois se oprimem isso, também vão oprimir quando os alunos cantarem a Internacional Comunista. É preciso debater, perguntar o porque, se sabem como foi o holocausto, o que o Hitler tem haver com o Brasil, etc
Os professores progressistas devem mostrar que a história está pautada na luta de classes e que os nazistas serviam a classe burguesa, os banqueiros e industriais.
É preciso que as organizações dos explorados e dos estudantes atuem mais nas escolas, debater a promoção das ideias conservadoras que vêm sendo financiadas pela extrema-direita. É preciso apresentar as ideias progressistas aos alunos, as ideias de igualdade e tolerância entre os povos oprimidos. Brigas imperialistas como a Primeira e a Segunda Guerra não traz benefício algum aos povos.
É preciso mobilizar os alunos contra essas ideias retrogradas, é preciso atuar e mostrar quem são seus verdadeiros inimigos: a direita, o PSDB, a Polícia Militar e a extrema-direita.