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Medida ditatorial

Eduardo Paes anuncia “passaporte sanitário” carioca

Prefeito do Rio determina segregação das pessoas que não se vacinarem

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, um político clássico da direita carioca, publicou um decreto extremamente autoritário. A lógica desse “passaporte” é a seguinte: quem não tomou vacina, terá uma série de restrições em relação aos lugares para o qual poderia frequentar. E foi elaborada uma tabela, a partir de tal ou qual data, determinada faixa etária só poderia frequentar uma série de lugares se tiver tomado as duas doses!

Até o momento 71,2% da população foi vacinada com a primeira dose! O número de vacinados com as duas doses ou com dose única é de 36,2%! Esses números apenas podem evidenciar que a vacinação no Brasil é uma fraude completa, que ela não existe na realidade, que caminha à passos de tartaruga. Os golpistas não vacinaram o povo e colocam, no próprio povo, através de sua imprensa, a culpa pelos números tão baixos.

A cidade que vacinou apenas 36,2% com as duas doses quer proibir seus cidadãos de frequentar uma série de espaços. Na prática, a partir de 01/09, só esses 71% poderiam entrar em estabelecimentos como academias, cinemas, vilas olímpicas, teatros, salões de jogos, etc. E só poderão continuar frequentando esses locais se tomarem a segunda dose. Se, por qualquer motivo, o trabalhador escolher não se vacinar ou se não puder se vacinar, será punido rigorosamente pela burguesia.

Não bastasse o atentado a liberdade individual e aos direitos democráticos do povo que esse decreto representa, ainda podemos citar mais um detalhe verdadeiramente desumano: só poderá fazer cirurgias eletivas quem apresentar um cartão de vacinação comprovando que se vacinou! Tal decisão, além de excluir parte significativa da população carioca do direito de acesso à saúde, ainda representa um aumento da burocracia para poder ter acesso à serviços básicos!

Os golpistas não cansam de tripudiar em cima dos direitos democráticos, de debochar dos direitos garantidos pela Constituição, de seguir promovendo seu genocídio contra o povo brasileiro. Um setor da esquerda, pequeno-burguês e confuso, considera essa decisão de Eduardo Paes como uma vitória, como um exemplo de aplicação da democracia.

Que democracia é essa em que os trabalhadores não podem sequer decidir que tipo de substância será colocada em seu corpo? Será que os que defendem que a vacinação seja obrigatória e que se segregue quem não se vacinar é a favor do direito ao aborto? O direito ao aborto é uma das liberdades mais básicas, um direito necessário para a libertação da mulher. A direita, que é a favor de manter todas as opressões contra o povo, é contra esse direito básico e utiliza os mesmos argumentos que, agora, utilizam contra o direito do povo decidir se vai se vacinar ou não.

O passaporte da vacina é uma medida importada da Europa: lá ele foi usado com o intuito de segregar imigrantes. Uma parte considerável da esquerda não consegue ver o mesmo método sendo usado no Brasil para oprimir ainda mais o povo; não consegue ver como mais uma escalada autoritária com objetivo de fechar ainda mais o regime. Essa mesma esquerda pequeno-burguesa, que se informa pela Rede Globo, é a que chama os trabalhadores que acabaram votando no Bolsonaro (por culpa das vacilações dessa mesma esquerda, que não lutou pelo direito de Lula ser candidato!) de “gado”.

Um lema da luta é o Fora Bolsonaro e Todos os Golpistas! Isto é, não basta lutar só contra Bolsonaro, mas é preciso lutar contra todo o regime político, contra toda a direita. E Eduardo Paes representa o regime político e sua decisão representa um fechamento deste contra o povo, contra os trabalhadores: representa um aumento da repressão. Portanto, é preciso se opor energicamente ao “passaporte da vacinação”, que é, na verdade, o passaporte da exclusão.

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