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Vacina, auxílio e emprego

Dia 29, um ato do movimento operário

Os atos do dia 29 acompanham o aumento da mobilização no interior da classe operária, que exige vacina, auxílio e luta contra a privatização

Resta praticamente uma semana para a realização dos atos nacionais do dia 29 de maio. Em todas as capitais, a mobilização dos trabalhadores quebrou o imobilismo das direções da esquerda pequena-burguesa, e atos de rua estão para ocorrer exigindo vacinação para todos, auxílio emergencial e Fora Bolsonaro e todos os golpistas.

Para a classe trabalhadora estes atos têm um valor de extrema importância. Foi apenas com a mobilização dos trabalhadores no  ato nacional de 1º de maio realizado na Praça da Sé que a paralisia passou pouco a pouco a ser quebrada.

Logo após esta manifestação, greves passaram a ocorrer em várias partes do país. Os portuários estão prestes a cruzarem os braços, exigindo vacinação da categoria. Já os metroviários pararam a cidade de São Paulo, realizando uma das principais greves do ano, contra os ataques aos direitos trabalhistas e contra a política de fome imposta pelos golpistas, apesar da vacilação do sindicato e do abandono da greve.

Além destas categorias, professores, petroleiros e muitas outras já anunciaram ou vem realizando greves nas principais cidades do país. O momento mostra a radicalização da classe operária frente à crise econômica e ao genocídio promovido pela burguesia brasileira em plena pandemia.

Os trabalhadores saem às ruas com uma pauta comum, reivindicando um aumento salarial real, contra os reajustes propostos pelos patrões, que sequer correspondem à inflação. Além disso, lutam fundamentalmente em defesa de sua própria sobrevivência na pandemia, a exigência de vacina ocorre em todas as categorias, pois o trabalhador que não parou uma única vez de trabalhar na pandemia é o que mais morreu em todo Brasil.

Junto a estas reivindicações, a classe operária exige um auxílio emergencial digno, que corresponda às necessidades dos trabalhadores. Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, 1 a cada 4 brasileiros passa fome. O dado é ainda mais preocupante quando nota-se que 88% dos entrevistados percebem que a fome cresce cada vez mais rápido no Brasil.

O problema do auxílio emergencial está diretamente ligado a esta questão. As famílias que recebiam o auxílio extremamente reduzido, dado pelo governo, eram as que mais passavam fome. Agora, com um corte brutal, o que era uma migalha tende a 0, e a população fica totalmente sem possibilidades de sobreviver em meio à crise.

Exigir um verdadeiro auxílio emergencial é questão de vida ou morte para grande parte da população brasileira. E a única maneira de realizar isso é mobilizando os trabalhadores.

Em paralelo a isso, as privatizações atingem os trabalhadores por todos os lugares. Os Correios vêm sendo duramente ameaçados de serem privatizados desde o início do golpe de estado, e agora os golpistas intensificaram a campanha e prometem entregá-lo a toque de caixa, assim como está sendo feito com a Eletrobras.

Para barrar a privatização, um duro ataque à classe operária e a toda a população, é necessário tomar as ruas, ocupar as fábricas e instituições e declarar greve contra os ataques promovidos.

Por isso, o dia 29 é o dia de luta dos trabalhadores, um ato do movimento operário contra todo o regime golpista. Não há como postergar, é necessário tomar as ruas, enfrentar os golpistas, pois esta é a única linguagem que a burguesia entende.

A manifestação ocorrerá em todas as capitais, e a partir dela é necessário impulsionar ainda mais o movimento dos trabalhadores. Greves devem ser organizadas por todo o país, é hora de tomar as ruas!

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