Após dar estrutura suficiente para impor o golpe de Estado no Brasil, com muito dinheiro para inúmeras organizações de direita e extrema direita no Brasil, além de treinar Sérgio Moro na CIA, um juiz de quinta categoria, mas disposto a se vender para atacar o próprio país, agora os EUA vão usar de semelhante receita para atacar países da América Central.
Com a criação da Lava Jato comandada pelo golpista Sérgio Moro, com o objetivo central de derrubar o governo petista de Dilma Rousself e impedir que Luiz Inácio Lula da Silva fosse reeleito, estes não mediram destruições para derrubar o governo petista.
De acordo com levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) a pedido da CUT, a Lava Jato impôs ao país uma perda de R$ 172,2 bilhões de investimentos, o que equivale a 40 vezes os R$ 4,3 bilhões que o Ministério Público Federal diz ter recuperado com a operação. Além disso, a lava Jato, levou ao desemprego cerca de 4,4 milhões de trabalhadores, sendo a construção civil, o setor mais atingido com a perda de 1,1 milhão de postos de trabalho.
Os cofres públicos deixaram de arrecadar R$ 47,4 bilhões em impostos, que poderiam neste momento, ter dinheiro em caixa para socorrer a população dizimada pelo Covid.
Com todo este desastre, os Estados Unidos querem mais uma força-tarefa, (que assim como no Brasil, começou com o discurso da corrupção) mas desta vez na América Central. Na última sexta feira, funcionários do alto escalão do governo americano anunciaram que o imperialismo norte americano, precisa combater “um problema endêmico” da região, a corrupção.
Ruan González, assessor para a América Latina no Conselho de Segurança Nacional, e Ricardo Zúñiga, enviado especial do Departamento de Estado para o Triângulo Norte centro-americano, assinalaram que os EUA vão centrar ações na Guatemala, El Salvador e Honduras. E a justificativa, sem parâmetros na realidade é, que a grande onda de migrantes que adentram os EUA, são gerados, não pela própria política de rapina norte americana, contra os países pobres da América central, mas pela corrupção nestes países. Qualquer semelhança, com o Brasil é mera realidade.
Nas palavras de Ruan Gonzales: “O tema é endêmico na América Central e em toda a região, e um dos elementos que motivam a migração”, e mostrando que muito para além de Trump, é o atual presidente (assim como o foi no Brasil) o impulsionador de golpe, Gonzales completou, “É algo muito central para o presidente Joe Biden, que se comprometeu a criar uma força-tarefa regional para lutar contra esse flagelo.”
É óbvio que a mais nova iniciativa é a velha e batida fórmula usada desde a metade do século passado, para intervir em outros países, mas que com muito dinheiro tentará êxito para impor os interesses imperialistas.
É necessário que os trabalhadores da América Central, em especial, dos países citados acima se levantem em luta contra mais uma criminosa intervenção do imperialismo norte americano, para que a já difícil situação neste países, não produza ainda mais miséria. Pois o resultado da investida norte americana no Brasil levou o povo brasileiro a ter mais da metade de sua população economicamente ativa ao desempregado e mais de 305 mil mortos com a pandemia.