Em uma final muito movimentada e muito tensa, a Seleção Olímpica Brasileira conquistou a medalha de ouro em Tóquio, vencendo a Seleção da Espanha por 2 a 1 na prorrogação.
O Brasil abriu o placar no final do primeiro tempo, com gol de Matheus Cunha. Na segunda etapa, após uma bola no travessão de Richarlison, que poderia ter dado tranquilidade ao jogo, a Espanha começou a pressionar o Brasil, que recuou. Foram cerca de 15 min para que a Espanha empatasse com gol de Oyarzabal. O jogo ficou truncado e tenso com algumas chances de gol. Porém, o placar não saiu do 1 a 1.
Foi na prorrogação que a Seleção voltou a dominar a partida, principalmente no segundo tempo. E foi aos 2 minutos da etapa final da prorrogação que Antony fez um belíssimo lançamento para Malcom, que acabara de entrar na partido, que ganhou do zagueiro na corrida e completou para o gol: 2 a 1.
O gol tranquilizou a Seleção, que conseguiu administrar o jogo. A Espanha chegou pouquíssimas vezes e a Seleção sagrou-se bicampeã olímpica.
O título confirma a superioridade mundial e histórica do futebol brasileiro. Até 2016, quando o Brasil venceu nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, o ouro era considerado tabu para o Brasil, por uma série de situações específicas do campeonato.
Agora, o bicampeonato marca a hegemonia definitiva da Seleção também nas Olimpíadas. O Brasil foi quem mais levou medalhas na história do futebol masculino: foram sete no total, duas de ouro, três de prata e duas de bronze.