Nesta semana, aumentou o conflito entre a Ucrânia e os separatistas apoiados pelos russos, quando estes posicionaram tropas ao longo da fronteira com a Ucrânia. As informações são do suspeito relatório de inteligência dos Estados Unidos.
A recente tensão na região começou no dia 26 de março, quando quatro soldados ucranianos morreram. Kiev (capital da Ucrânia) de imediato culpou a Rússia, que negou o ocorrido dizendo que os soldados foram mortos em decorrência da explosão de uma mina terrestre após eles inspecionarem um campo minado. Os relatórios americanos sobre a região acusam o aumento de tropas russas na fronteira. Mas os americanos são responsáveis pelo aumento da tensão entre Ucrânia e Rússia ao interferir no conflito, uma típica atitude imperialista.
A OTAN, braço armado do imperialismo americano, anda incomodada com o aumento de tropas, logo ela que que tem tropas desestabilizadoras em toda a região. O governo russo já afirmou que não aceitará interferências da OTAN nesse conflito, pois se isso acontecer tomará algumas medidas.
Os Estados Unidos, porém, continuam se intrometendo, pois o secretário de Estado Antony Blinken já ofereceu total apoio à Ucrânia em face de alguma agressão russa, assim como Llyod Austin, Secretário de Defesa, também mantém conversas de apoio à Ucrânia.
Desde 2014 acontecem conflitos entre a Ucrânia e os separatistas pró-Rússia, que instalaram governos em duas províncias da Ucrânia. O conflito se iniciou quando a Rússia anexou a Crimeia, uma área estratégica que dá acesso ao Mar Morto. A Crimeia realizou um referendo no ano de 2014 e 90% da população ficou a favor da reunificação com a Rússia. Kiev ficou contra e não assinou o acordo. Vladimir Putin, presidente da Rússia, enviou tropas e anexou a região. Os Estados Unidos e seus aliados, sentindo-se contrariados em seus interesses, impuseram várias sanções à Rússia. Desde o início do conflito em 2014 já são mais de 13 mil mortos.
Vladimir Putin considera que o ocidente traiu a Rússia ao expandir suas estruturas na região, em vez de ajudar a reconstrução econômica do país após o fim da União Soviética. Onze países ex-comunistas entraram para a União Europeia e 14 para a OTAN.
A escalada recente das tensões entre a Rússia e a Ucrânia tem o dedo do presidente Joe Biden, o “democrático” e “multilateralista”, pois o próprio já sinalizou que irá trabalhar para desestabilizar e atacar a Rússia. Biden é um presidente a serviço do imperialismo, muito mais competente em suas maldades do que o republicano Donald Trump.
Sob o comando na época do ex-presidente Barack Obama, um democrata que também serviu ao imperialismo, usando todas as máscaras identitárias da burguesia para intensificar as políticas imperiais, Biden, como vice-presidente de Obama, ajudou muito nessas políticas, as quais lhe deram bastante experiência para realizar o que em pouco tempo já vem realizando no mundo: guerras e ataques a todos os povos do globo.