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Capital versus vida

BH: com esquerda inativa, fascistas agem por volta às aulas

Contra as recomendações de saúde, grupo se manifesta a favor do retorno às aulas presenciais

Nesta quinta-feira (25) às 10:30 da manhã uma manifestação organizada por pais de alunos, professores e algumas escolas privadas em Belo Horizonte, pedindo a volta às aulas. A manifestação tinha como tema “varal da educação”, que consistia em deixar pendurados os uniformes dos alunos nas portas dos colégios. Além disso, na semana anterior ao protesto, no dia 18 de fevereiro (quinta), pelo menos 11 escolhas do ensino privado amanheceram cobertas de flores fúnebres, em alusão à morte da educação. A ideia é pressionar as escolas para que se juntassem ao grupo para pedir a liberação para retorno imediato das aulas presenciais.

Segundos os organizadores do protesto, o ato era um pedido à Prefeitura de Belo Horizonte para que liberassem os alvarás dando o direito aos pais de alunos a levarem seus filhos de voltas às aulas. O grupo organizou um perfil no instagram com as convocações para a que atingissem um maior número de perfis. Fizeram também cartazes com dizeres “Lugar de criança é na Escola!” onde desenharam flores.

Em contrapartida, os movimentos sociais e demais professores e pais de alunos também se reuniram em frente a prefeitura da capital de Minas Gerais manifestando-se contra o retorno às aulas enquanto não houver a vacinação ampla da população mineira, uma vez que esta é uma medida da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar que a epidemia perdure e mate ainda mais pessoas, pois o seu contágio é pelo ar ou por contato com pessoas contaminadas. O grupo pendurou cruzes em frente a prefeitura em analogia às mortes causadas pelo novo coronavírus.

O Comitê de Enfrentamento à Epidemia de covid-19 de Belo Horizonte, reuniu-se quarta-feira (24) às 16 horas para discutir o caso e deliberar sobre a reabertura das aulas presenciais, suspensas desde março de 2020.

O novo coronavírus já matou mais de 250 mil pessoas no Brasil, como resultado da política genocida dos golpistas, que além de não testarem a população, também não estão vacinando-a. O vírus traz sérias complicações respiratórias e é facilmente transmitido pelo contato entre pessoas ou pelo ar, e por isso, é recomendado que as pessoas não se aglomerem.

Mesmo assim, para responder aos interesses dos capitalistas, que estão perdendo dinheiro com a paralisia das aulas, os golpistas querem a volta às aulas, “morram quem morrer”. Alimentar o mercado que gira em torno do capital do “volta às aulas” é mais interessante que poupar algumas vidas, pois para eles, o mercado financeiro está em primeiro lugar. E para que isso seja aceito, a direita leva adiante essa campanha para que as aulas presenciais retornem. Sem a mobilização da esquerda, os fascistas vão continuar a impulsionar o retorno às aulas a todo custo e mais vidas serão tiradas devido a omissão do poder público sob o controle da direita golpista.

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