A direção golpista do Banco do Brasil aumenta a ofensiva reacionárias aos trabalhadores, e se utiliza da pandemia para superexplorar os bancários com o aumento das metas de venda de produtos.
Estudos realizado pelo Diesse (Departamento Intersindical de Estudos Sócio Econômico) revelam que os bancos estão se aproveitando da pandemia, onde uma parte dos trabalhadores encontram-se em home office, e vem exigindo dos trabalhadores, com uma política terrorista dos gestores de plantão, para que aumentem as metas de vendas dos seus produtos.
Praticamente todos os dias chovem denúncias de bancários que vêm sofrendo com a política de assédio moral para aumente as vendas. Há denúncias absurdas, como que vem acontecendo com bancários que se afastaram do trabalho, por suspeita de COVID-19, que estão sendo cobrados pelas metas também dos dias afastados.
Os bancários ainda relatam que o banco, mesmo depois de demitir mais de 5,5 mil bancários no começo do ano, quer que aqueles trabalhadores que permanecem no banco tenham que produzir até mesmo um maior resultado, e realizar o trabalho de três ou mais bancários, isso num momento de crise econômica gigantesca, onde as pessoas não pensam em adquirir produtos bancários nessa atual situação.
Tal situação, ainda em cima do relatório de pesquisa do Dieese, a sobrecarga de trabalho, o aumento da pressão feita pelos chefetes, via assédio moral, vem acarretando um aumento expressivo do adoecimento de aspectos psicológicos, tais como depressão, síndrome do pânico, insônia, etc.
Com o golpe de Estado, os banqueiros e capitalistas se sentiram à vontade para desferir uma maior ataques à classe trabalhadora e, na pandemia, estão esfolando até o couro do trabalhador com o objetivo de manter os seus privilégios.
Se por um lado o papel dos banqueiros é de procurar aumentar os ataques às já precárias condições de vida dos bancários, com objetivo de aumentar os seus lucros, por outro o “sucesso” dessa ofensiva está diretamente ligada à política de capitulação das direções sindicais, que mantém os sindicatos com as portas fechadas, das intermináveis mesas de reuniões com os banqueiros da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), sem que haja uma verdadeira mobilização da categoria e, sem isso, os banqueiros nadam de braçadas com as medidas de ataques aos trabalhadores.
Para barrar a ofensiva dos banqueiros é necessário organizar, imediatamente, a resistência através da criação de comitês de luta, em todas as dependências bancárias, que vise mobilizar toda a categoria, com a convocação de plenárias regionais e congresso nacional da categoria para organizar a luta.