De acordo com boletim emitido pela Secretaria da Saúde do Acre neste domingo (14), o estado conta com mais 288 novos casos de infecção e já ultrapassa de 1.120 mortes em decorrência do COVID-19. Com a saúde do estado entrando em colapso, pacientes começaram a ser transferidos para o estado vizinho, Amazonas, que também sofre com a má gestão de Bolsonaro em relação à pandemia do coronavírus.
O Acre, apesar de sua dimensão, conta com 106 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) distribuídos pelo estado todo, sendo que apenas nos maiores hospitais da capital do Acre, Into-AC e o Pronto Socorro de Rio Branco contam com o total de 80 leitos de UTI, todos preenchidos por pacientes contaminados pelo COVID-19. Os outros municípios juntos já possuem 20 leitos ocupados. Além disso, 13 pacientes aguardam por um leito de UTI que pode nunca chegar. Por outro lado, mais de 1.400 pacientes aguardam resultados de exames que comprovem a infecção e 341 estão internados em leitos de enfermaria.
Os municípios que mais sofrem com a pandemia e com números recordes de mortes são a capital, Rio Branco, com 685 óbitos, seguido pelos municípios de Cruzeiro do Sul e Feijó, que somam mais de 150 mortes. Das mais de 1.120 mortes, 676 apresentavam algum tipo de comorbidade, enquanto as outras 446 vítimas não tinham quaisquer outras doenças que pudessem agravar o quadro de infecção dos pacientes.
O constante descaso do presidente Jair Bolsonaro em relação à pandemia reflete claramente a situação do país todo, em especial estados que nunca fizeram parte de suas prioridades governamentais. Como consequência, estados como Amazonas e Acre sofrem com o colapso total de seus sistemas de saúde públicos, que também tem como responsáveis seus governadores, incapazes de controlar minimamente a pandemia.
A pandemia completa, neste mês de março, um ano de forte incidência em todo o território brasileiro. Contudo, durante todo o ano de 2020 e até o momento, em 2021, o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro permanece ignorando a situação do país, insistindo em sugerir tratamentos comprovadamente ineficazes, como a cloroquina, por exemplo, e deixando de contribuir com medidas efetivas, como o investimento em respiradores e leitos de UTI em todas as unidades federativas, e essa é a mesma política dos governadores e prefeitos.
A política imperialista de Jair Bolsonaro e todos os golpistas que o acompanham desde o golpe, se mostra mais uma vez, tendo em vista que se fazem de cegos em relação à catástrofe anunciada pelo coronavírus, que mesmo após um ano, não há sinal de mudança na postura do governo.