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Crise da Economia

“Retomada lenta” é eufemismo para a estagnação total

A crise econômica existia antes da Pandemia.

Enquanto os economistas dos países imperialistas debatem se a forma da retomada da economia global pós coronavirus,  será em V, W ou U (Da BBC News Mundo, 10/05/2020), sendo estas  letras uma representação do gráfico d a retomada mundial, e no Brasil a economista do mercado financeiro brasileiro, Zeina Latif (ex XP/Itaú, ING, HSBC, Ag. Estado e outros) chama o governo dando a “receita” para a burguesia diminuir seus prejuízos – “ Retomar agendas  de reformas para trazer de volta a confiança”, demonstra em quem vai recair a conta para o salvamento da crise capitalista mundial!

A verdade é que a crise existia antes da pandemia. Os mercados mundiais já davam a sinalização de que não conseguiriam solucionar os problemas de suas contradições, o que fazia que o desemprego aumentasse. Os governos pelo mundo implantaram reformas previdenciárias e trabalhistas, como forma de frear seus crescentes sinais de desaceleração.

A OCDE alegava que a crise  da desaceleração se dava por causa de mudanças climáticas, problemas pontuais de tensões comerciais e outros motivos secundários.

A discussão do formato da retomada do crescimento é uma forma de vender que a solução econômica será rápida, a receita de como sair da recessão é a forma de como persuadir a maioria da população a aceitar que ela pague os prejuízos para ter seus empregos de volta, de forma a esconder que o precipício econômico foi formado por ela (burguesia) e que a própria crise do Covid-19 foi uma responsabilidade dela.

No Brasil, a crise econômica é amplificada pela briga das direções direitistas que resultam em uma crise política. O pais que vinha sustentando suas contas externas pelo capital financeiro, hoje, diante da instabilidade de seu grupo dirigente, obrigam; por meio de ameaças palacianas, militares e milicianas, falta de comando centralizado da própria burguesia, jornalistas da imprensa burguesa a denuncia-los como sendo as incertezas da sustentabilidade jurídica, que afastam o capital imperialista no pais. Os economistas e jornalista da imprensa vendida, aproveitam desta informação estatística para vender à grande maioria do povo, que não temos saída, se não nos baixarmos para o que eles apontam como solução.

A desigualdade financeira entre as diferentes classes no Brasil fica evidenciado nos atendimentos nos hospitais (quando existe para a classe pobre) e nas declarações dos dirigentes da burguesia nacional (e internacional também). O ex ministro do  governo Temer, por exemplo, citou “hospitais privados estão quebrando por falta de acidentes de trânsito.” Para dar exemplo do porque deveríamos acabar com a quarentena (CNN, 16/05/2020). Além do pobre não poder fazer quarentena, o ex ministro quer que as pessoas se matem para manter os ganhos dos donos de hospitais.

O fato é que eles não tem ideia de como trazer de volta os empregos, que já estavam sendo destruídos aos milhares antes da pandemia, o formato da recuperação econômica, se tiver a aparência de alguma letra de nosso alfabeto, será a de um L, sendo o traço horizontal muito longo, para representar uma estagnação total.

Não resta aos trabalhadores a não ser lutar contra o genocídio que está sendo estruturado. Ir às ruas é a única saída. A quarentena não existe mais (se é que já existiu nas periferias). Hoje a quarentena só existe para uma classe capaz de sustentar com o suor alheio.

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