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Genocídio do povo gaúcho

Porto Alegre adota farsa dos protocolos para volta às aulas

Prefeitura do PSDB faz teatro com medidas sanitárias para viabilizar o retorno das escolas, arriscando milhares de vidas

A Prefeitura de Porto Alegre publicou, na quinta-feira (1º), um decreto em que estabelece os protocolos sanitários que deverão ser seguidos por todos os estabelecimentos de ensino da cidade para o retorno de atividades presenciais na próxima segunda-feira (5).

O playboy tucano neoliberal Nelson Marchezan Jr. (PSDB-RS) está forçando uma volta às aulas na capital, mesmo sob a não orientação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), e do governo estadual de outro golpista bolsonarist, Eduardo Leite, de mesmo partido.

Estão autorizadas a reiniciar as aulas a educação infantil, o terceiro ano do ensino médio, o ensino profissionalizante e a educação de jovens e adultos (EJA). Confira o calendário proposto:

5/10 – retorno da educação infantil, 3º ano do ensino médio, educação profissional e EJA

13/10 – alimentação das outras escolas e atividades de apoio e adaptação

19/10 – ensino fundamental 1, especial e EJA (municipal)

3/11 – ensino fundamental 2, restante do ensino médio e especial

Demagogia para encobrir o genocídio

O regramento feito pela burguesia para encobrir a matança do povo gaúcho prevê ”medidas” para o distanciamento social como limite de 15 alunos por turma na educação infantil, espaço mínimo de 1,5m entre mesas e cadeiras e escalonamento entre turmas em intervalos e uso de espaços comuns, como biblioteca e refeitório, entre outras determinações.

Regras para o uso de máscaras e a produção de materiais educativos sobre a prevenção à Covid-19, além de comunicação entre a escola e as famílias, as autoridades sanitárias e a Secretaria de Educação. As instituições de ensino deverão preencher um informe semanal com a situação epidemiológica e ocorrências na escola, com que dinheiro tudo isso será feito permanece um mistério. Tudo isso feito na base de protocolos que na prática são uma farsa, pois nada mais são do que um amontoado de documentos sem nenhuma serventia para a segurança sanitária dos estudantes,

O decreto determina medidas para detecção precoce de casos, evitar o contágio e adotar providências se houver casos confirmados na escola, além de higienização e cuidados com o transporte escolar. A diretoria de cada instituição será responsável pelo monitoramento e execução do plano de contingência, e deverá designar os encarregados pelo cumprimento das normas sanitárias. Tudo isso é claro, como diria Garrincha, ”sem combinar com os russos”…

População é contra o retorno

Diversas pesquisas no Brasil inteiro já mostraram que a ampla maioria da população é contra o retorno presencial das aulas. População demonstra repulsa em relação a volta às aulas e causa impasse na direita. Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha, na cidade de São Paulo, 75% dos eleitores da capital paulista são contra a volta às aulas nos próximos 2 meses, 24% acredita que as escolas deveriam reabrir e 1% não teve opinião formada.

Com 86% de rejeição contra a volta das aulas, uma pesquisa feita pela CUT chamada “Mães trabalhadoras e a volta às aulas” teve a participação de 208 mulheres de todas as regiões do Estado do Paraná e de diversas categorias profissionais.
Essa pesquisas mostram o enorme repúdio das mães em mandarem seus filhos para a escola durante a pandemia.

PSDB odiado em Porto Alegre

Marchezan disputa as eleições municipais de 2020 buscando a reeleição, no entanto, seus índices de rejeição são altíssimos. Mesmo financiando a máquina da imprensa local, pesquisas do Instituto Methodus indicam que 74% da capital reprova seu governo, e que 64% consideram sua gestão péssima ou ruim. Isto é, o prefeito é inimigo do povo e rejeitado pela grande maioria.

Mesmo com a rejeição, é preciso que os estudantes secundaristas e os trabalhadores da educação se mobilizem para denunciar largamente essa volta arriscada às aulas, que se parece mais com uma tentativa de genocídio.

Retorno macabro é plano de governo dos golpistas

A rejeição da população de Porto Alegre ao governo do PSDB deixa claro que a pressão para a volta das aulas presenciais não parte dos trabalhadores. Estes que, mesmo precisando do apoio das escolas para a segurança de sua prole enquanto ganham o pão, temem os riscos da doença. Os pais sabem dos riscos que correm com as crianças e, com razão, enxergam o ambiente escolar como totalmente propício ao contágio, ainda mais no ambiente de ensino básico, ou até mesmo de educação infantil, onde o controle precisa ser mais rígido.

A revolta diante dos ataques dos governos e prefeitos golpistas que querem ver os professores, alunos e funcionários, bem como, seus familiares contaminados pelo Covid-19 é quase unânime. É preciso impulsionar a luta e realizar uma greve nacional para impedir uma hecatombe da pandemia.

Somente a mobilização da comunidade escolar vai colocar em xeque a política genocida dos golpistas.

Fora Marchezan, Fora Bolsoleite, Fora Bolsonaro!

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