Apenas 350, dos 2 mil leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) prometidos na administração de Mandetta, o Ministério da Saúde efetivamente entregou até sexta-feira, 24, informa a grande imprensa carioca. O número representa 17,5% do total prometido.
Distribuição não é para todos. Os estados como Ceará e Amazonas, com taxa de ocupação de mais de 95% dos leitos de UTI, não receberam qualquer entrega do governo federal.
Fila de espera
Mais de 90% dos leitos de UTI estão ocupados no Rio de Janeiro. Na rede pública, 230 doentes, aguardam na fila, uma Unidade de Terapia Intensiva. Volta Redonda, no sul fluminense, a única cidade que ainda dispõe de UTI no estado. O hospital Zilda Arns, dista 120 km do Rio de Janeiro. Mesmo assim, sobram apenas 35 unidades para internação para 230 em fila de espera em todo o estado.
João Gabbardo, secretário-executivo do Ministério da Saúde, declarou em 12 de março, ao tempo do ministro Mandetta, que os 2000 leitos seriam disponibilizados ao combate da covid-19, de acordo com a necessidade de cada estado.
Ceará, na terça, (21), a taxa de ocupação dos leitos atingiu 100%. No Amazonas, 96%. Nem no Amazonas, tampouco no Ceará, qualquer leito suplementar foi disponibilizado pelo Ministério da Saúde, informa o governo. Mas não só eles. Segundo os dados do governo, até 24 de abril, 15 estados, não haviam ainda recebido qualquer aparelho, além de Amazonas e Ceará, ainda, Acre, Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins e o Distrito Federal.
Desafio é encontrar aparelhos
Em Pernambuco o atraso na entrega de 100 aparelhos preocupa, diz o secretário de saúde, André Longo, “respirador é o aparelho que mais está em falta. Compramos cem respiradores de uma empresa que também fornece ao Ministério da Saúde. A empresa diz que não nos entrega porque tem que priorizar as solicitações do Ministério da Saúde.”
Que, de duas uma, ou o ministério da saúde comprou e não entrega. Ou simplesmente não comprou os 2000 aparelhos prometidos. Ou ainda, não comprou e ainda impede que estados por sua conta, comprem os aparelhos que a União prometeu.
E olhe que Luiz Henrique Mandetta, seria o herói nacional no combate ao vírus, no governo Bolsonaro.
Brasil em completo colapso. Mais da metade dos estados, qualquer socorro em números de aparelhos de UTI. Alheios a tudo isso, Moro e Bolsonaro, duelam para saber quem mais no Brasil mente. Fora Bolsonaro. Fora todos os golpistas.