Mais um fato revela que a transação feita pela direção golpista do Banco do Brasil em favor do BTG Pactual, em que um dos seus fundadores é o transloucado Ministro da Economia Paulo Guedes, foi uma grande negociata, típica dos neoliberais que sistematicamente assaltam os países para beneficias os grandes banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais.
Um órgão da imprensa capitalista havia solicitado, por meio da Lei de Acesso à Informação pareceres e relatórios que embasassem a decisão de cessão da carteira de crédito, sem leilão; em resposta o gerente Bruno Melo Vieira, da Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais, diz que deixou de atender o pedido por se tratarem de informações classificadas como sigilo empresarial e que a divulgação pode trazer prejuízos à empresa. Ou seja, a negativa do banco em esclarecer o ocorrido, até mesmo para um órgão dos próprios capitalistas, não deixa dúvida de que se trata de mais uma negociata para beneficiar terceiros. O Banco do Brasil é um banco público e, como tal deve satisfações para toda a população. A transação que prejudicou diretamente o Banco do Brasil e, logicamente atingindo toda a população por se tratar de um banco público, doou a preço de banana uma carteira de crédito no valor contábil de R$ 3 bilhões por apenas R$ 371 milhões, um negócio de pai para filho. É a primeira vez que o BB realiza esse tipo de maracutaia em que cessa uma carteira de crédito cujo cessionário não pertence à empresa Banco do Brasil.
Uma transação que, além de ser uma negociata a favor de banqueiros privados, favorece também um representante direto da alta cúpula do governo golpista Bolsonaro, que nada mais é que um representante direto dos banqueiros nacionais e internacionais.
Os bancos públicos e as empresas estatais são alvos deste governo, fruto de um golpe de Estado, financiado pelos grandes capitalistas, nacionais e pelo imperialismo, que tem como objetivo principal expropriar todos os trabalhadores e a população, para salvar meia dúzia de capitalistas da gigantesca crise capitalista, que se aprofundou com a pandemia do coronavírus.
Neste sentido, a ofensiva reacionária da direita contra os trabalhadores em geral, e em particular das empresas estatais, precisa ser respondida a altura através das mobilizações e da organização dos milhares de trabalhadores, em defesa das empresas estatais com uma palavra de ordem que unifique: Fora Bolsonaro e todos os golpistas. As entidades de luta dos trabalhadores devem organizar, imediatamente, plenárias dos trabalhadores em todos os estados e chamar um congresso da categoria, com o objetivo de derrotar a ofensiva reacionária contra os trabalhadores através dos métodos tradicionais de luta da classe operária: greves, ocupações de empresas, etc.