Formado em Chicago e professor no governo no Chileno, do ditador e sanguinário Augusto Pinochet, Paulo Guedes está ameaçando os funcionários públicos. Segundo ele, “não seria do interesse do funcionalismo não criar muita onda agora”, afirmou ao portal Terra, ontem (14).
O ministro golpista, admirador da política implementada pelos governos de Ronald Reagan, nos EUA, e da Margareth Thatcher, na Inglaterra ameaçou os servidores públicos para não entrarem em greve. “Qualquer onda do funcionalismo para pedir aumento de salário agora, mais privilégios, seria uma demonstração colossal de insensatez”, afirmou ao jornal Estadão.
O Pinochetista Paulo Guedes, favorável à ditadura militar disse ainda, “com 40 milhões de brasileiros sem carteira assinada, acredito que, se isso ocorrer, poderá levar a opinião pública a exigir medidas muito mais duras do que as que nós vamos propor para os funcionários atuais na reforma administrativa. Estamos poupando o funcionalismo na questão da estabilidade e não estamos falando nada de salários atuais.”
De acordo com o ministro da economia, que está quebrando o país junto com o fascista e fraudulento Bolsonaro, mentiu cinicamente ao afirmar que nos últimos 15 anos, o funcionalismo federal teve mais de 50% de aumento real (acima da inflação) nos salários, enquanto o Brasil mergulhou no desemprego em massa.
Ao contrário do que afirma o ministro, o que se vê no País é um brutal ataque aos servidores públicos, com salários congelados, fechamento de milhares de postos de trabalho, cortes de recursos dos orçamentos públicos etc.
Uma preocupação do governo é que, já no mês de janeiro, os trabalhadores estão começando a se mobilizar contra a as medidas neoliberais, contra as demissões e as privatizações, como por exemplo os trabalhadores da Casa da Moeda, os atos dos bancários da Caixa Econômica Federal, dos Petroleiros, na Bahia, bem como os correios que, hoje e amanha (15 e 16) vão se reunir e há indícios de paralizações, entre outros.
O ministro Paulo Guedes, discípulo de Von Mizes quer, na realidade fazer como, seu outro tutor, o Milton Friedman que impôs à população de Johnstown, no Estado da Pensilvânia, nos EUA, inundada em 1989, onde morreu mais de 2200 pessoas, a privatização de todas as escolas e muitas outras dificuldades aquele povo.
Seguindo os ensinamentos de seu professor Friedman, Guedes, neste ano de 2020 já quer desfazer de várias estatais, mas a mobilização dos trabalhadores poderão criar dificuldades, pode não ser tão fácil como tinha sido previsto, por isso Guedes está desesperado.
Temendo um possível “amolecimento” de Bolsonaro com a pressão dos servidores, Guedes disse acreditar que “ele sabe a diferença entre um presidente forte e popular, como (o ex-presidente americano) Ronald Reagan e a ex-primeira ministra (britânica) Margaret Thatcher, e um populista e fraco, como (o ex-presidente) João Goulart”. (portal Terra, 14/01/2020)
Para os servidores só há uma alternativa para impedir o ataque do governo golpista do Bolsonaro e seus pares, contra o desemprego e a privatização, a mobilização do conjunto das direções sindicais dos trabalhadores, da CUT, dos sindicatos do funcionalismo, bem como, formação de comitês de luta por fora Bolsonaro