O governo Bolsonaro está dando continuidade a sua política de destruição da economia nacional. Previsto desde o inicio de seu mandato fraudulento, a total entrega das grandes empresas estatais para o estrangeiro virou um sinônimo do golpe de Estado.
Agora, após fazer um novo mapeamento de privatizações, o governo liderado pelo fascista tem como intuito levar a frente 115 projetos que visam entregar, junto a 6 estatais, significativa parte das bases econômicas nacionais para a iniciativa privada.
Além disso, o governo planeja que ainda neste ano mais de 64 ativos sejam leiloados, somando-se as estatais, concessões de aeroportos, ferrovias, rodovias, parques nacionais, etc, um grande conjunto de empresas e ativos pertencentes ao povo brasileiro que serão dados de presente para os grandes capitalistas, sobretudo os estrangeiros.
Estes números representam um crescimento se comparado a 2019, último ano do governo golpista de Temer, demonstrando um total aprofundamento da política criminosa promovida pela direita fascista.
Outra alteração que chama a atenção deve-se ao fato que agora não será mais Onyx Lorenzoni a cuidar da pasta que comanda as privatizações, e sim, Paulo Guedes, o economista de extrema-direita, do qual já declarou seu total interesse em entregar por completo a economia nacional.
Dentre as privatizações destaca-se algumas de cunho fundamental para o país, como no caso da Eletrobras, Casa da Moeda e Correios, empresas estas que sobreviveram até então da sanha dos golpistas, mas que vem sendo sucateadas diariamente, ao ponto de irem minguando até serem entregues definitivamente.
Já no primeiro semestre, 13 leilões estão previstos para acontecer, levando em conta as propostas apresentadas em Davos e na Índia, para diversos capitalistas internacionais, o primeiros destes, está ligado a venda da BR 101, em Santa Catarina, culminando na venda de uma das principais rodoviais do país, e a principal do estado.
Bolsonaro além de esmagar o povo com sua política ditatorial, que elevou o número de mortes realizadas pelos aparelhos de repressão do Estado e destruiu significativa parte dos direitos dos trabalhadores, também tem forte conluio com os interesses das burguesias imperialistas, com grande destaque para a norte-americana, da qual já até mesmo se declarou adorador.
A entrega dos patrimônios nacionais não significa apenas uma quebra da disputada econômica com os países estrangeiros, mas sim uma destruição total das bases econômicas que sustentam o próprio país. É um ataque econômico, como também estratégico. Com o imperialismo dominando nossa economia, o país em si fica sob controle dos mesmos.
Por isso, estes atos criminosos promovidos pela direita necessitam ser duramente denunciados e combatidos pelo movimento popular. A esquerda precisa organizar e chamar o povo para às ruas, contra o governo Bolsonaro, por sua derrubada, levantando a palavra de ordem do momento: Fora Bolsonaro e Todos os Golpistas!