O governo golpista de Jair Bolsonaro, com a política de desmonte das empresas nacionais e estatais: dessa vez é a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) que anunciou a demissão de 493 (15%), dos seus 3.360 trabalhadores e o encerramento das atividades em 20 estados.
A privatização dessas estatais representa a abertura de dados sigilosos e estratégicos do país, de empresas e de milhões de brasileiros. O Serpro processa 90,5 milhões de impostos de renda anualmente tanto pessoa física como jurídica.
De acordo com o site da CUT, todos os dados da Agência Brasileira de Inteligência, vão estar disponibilizados entre outros dados: do sistema de comércio exterior, das transações que passam pelos portos e aeroportos nacionais, do imposto de renda, emissão de passaportes, carteiras de motoristas, CPF, CNPJ e o pagamento do Bolsa Família, entre outras informações sigilosas da vida dos brasileiros, da União, do Legislativo e do Judiciário.
Esses dados vão ficar em mãos de empresas privatizadas, onde o governo não terá nenhum controle. As empresas que vão ter acesso à vida de milhões de pessoas e aos dados de transações realizadas no país, um perigo diplomático e estratégico.
A privatização de estatais representa um ataque sem precedentes contra os trabalhadores dessas empresas, contra a população em geral e contra o próprio País. No caso em questão, são milhares de demissões e a vulnerabilidade de dados sigilosos. A direita golpista tenta jogar nas “costas” dos trabalhadores e da população, que a privatização será benéfica, mas todo mundo sabe que as estatais estão na mira dos neoliberais, capachos dos capitalistas estrangeiros, principalmente o norte-americano.
Os trabalhadores e suas organizações devem ser opor de forma veemente às privatizações. É de fundamental importância que haja um movimento de conjunto de todos os trabalhadores das empresas que estão sendo privatizadas aliado a uma luta contra o “cabeça”de todo esse desmonte, o governo federal representado pelo fascista Bolsonaro. Portanto, a luta contra as privatizações para ser efetivamente consequente deve estar vinculada a luta pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas.