Quando foi anunciado que havia uma epidemia se espalhando rapidamente pelo mundo, com casos aumentando a um nível estratosférico, o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro pouco caso fez para o assunto, soltando suas bravatas fascistóides. Foi necessário o “mito” quase pegar, juntamente com o seu rei Donald Trump, para a ficha cair.
Semanas depois, o Brasil se mostra um dos novos focos da epidemia, somando-se 428 infectados e 11.278 casos suspeitos, segundo os dados do Ministério da Saúde, mas a soma das Secretarias de saúde, que é por estado, são de 609 infectados, sem contagem de suspeitos. Isto abre uma questão fundamental: com o atual governo, é impossível saber se os dados de fato correspondem a realidade, muito provável que não. Isto é, epidemia está bem pior do que parece.
Isso reitera a “regra de ouro” para combater a crise da saúde: não confiar nas instituições do Estado burguês. O que fica evidente no Brasil, que são praticamente controladas pelo bolsonarismo. Nesse momento em que a crise está começando a atingir seu pico agudo, o Ministro da Saúde, ou da doença, Gabbardo está se recusando a distribuir testes em massa para toda população tenha acesso a fazer o teste e isolar os doentes. O mínimo para evitar o avanço agressivo da epidemia. Contrariando a recomendação da própria OSM.
Querem, em vez disso, importar testes e dar dinheiro ainda mais no bolso dos capitalistas. Uma política genocida, criminosa ao extremo, que custará um número incalculável de vidas no país, em nome de encher as contas de um punhado de banqueiros que não servem para nada, verdadeiros parasitas sociais.
Com a situação extremamente crítica, é necessário mobilizar os trabalhadores em torno de uma política que derrube esse governo de morte que aí está. Com um programa de reivindicações para a crise do coronavírus, saído diretamente de um congresso do povo que precisa ser imediatamente convocado. Ficar em casa, passando uma caixa de álcool em gel na mão, incentivando a paralisia não é outra coisa senão estar em conluio com essa política genocida.