A cada semana se tornam mais robustos os questionamentos de jogadores, torcedores e treinadores acerca do VAR, mecanismo que surgiu com o pretexto de conferir a legalidade de jogadas nas partidas de futebol, no entanto se mostra como um instrumento aperfeiçoado de manipulação de partidas.
Atualmente no Brasil, em razão das intervenções equivocadas ou demoradas, jogadores têm manifestado de modo bem evidente sua insatisfação com este recurso de arbitragem, a ponto de um jogador chutar a cabine deste e outro comemorar provocando os árbitros de vídeo.
Mais uma vez a FIFA reforça suas intenções para com isto. Dessa vez a entidade decidiu pela proibição da divulgação dos áudios das conversas entre os árbitros de vídeo e os árbitros, estas onde os árbitros de vídeo apontam irregularidades que supostamente enxergaram, ora essa, se a conversa é restritamente voltada ao futebol e as próprias imagens falariam por si, qual seria o problema de divulgar estas conversas? Evidentemente a FIFA precisou maquiar um pouco essa decisão para ganhar uma aparência mais aceitável.
Desse modo, alega-se que as conversas entre os árbitros podem sim ser divulgadas, no entanto só após as partidas. Ou seja, depois que o estrago aos times já foi feito, quando jogadores e torcedores não poderão reagir a atos desonestos e especialmente, podendo haver tempo para eventuais edições dos áudios. Mesmo esses áudios divulgados, são para fins específicos e não são abertos ao público que apenas queira saber o que fora tratado.
Os capitalistas da bola buscam a todo modo ampliar seu controle sobre o futebol e agora utilizando a arbitragem para tanto. O discurso moralista de “honestidade”, como regra da burguesia, eram apenas palavras, assim como a mesma o faz fora das quatro linhas, também usando discursos morais, quando na verdade esta é justamente a classe mais corrupta das sociedades.