Da redação – Um estudo com cloroquina que estava sendo realizado no estado do Amazonas teve de ser interrompido após a morte de 11 pessoas. A pesquisa foi feita com 81 pacientes que foram hospitalizados com sintomas de Covid-19 em Manaus, pela equipe CloroCovid-19. Nenhum deles havia recebido confirmação de infecção pelo coronavírus antes da internação.
Os pacientes – tratados como cobaias – foram divididos em dois grupos: um que recebia doses altas do remédio e outro que recebia doses baixas. Além disso, também foram administrados os remédios ceftriaxona e azitromicina para ambos os grupos.
Todas as 11 pessoas que morreram pertenciam ao grupo que estava recebendo as dosagens mais altas. A conclusão é de que as doses altas de cloroquina podem levar a arritmia ou batimentos cardíacos irregulares.
A cloroquina é o medicamento recomendado pelo presidente ilegítimo Jair Bolsonaro no tratamento do coronavírus, sem que haja provas conclusivas de sua real eficácia para esse fim. Após o atrapalhado estudo conduzido pela equipe amazonense, a única coisa que ficou provada até agora é que, em uma dosagem correta, os medicamentos podem levar seus utilizadores a óbito.