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A única saída dos explorados

É preciso tomar as ruas com um programa contra a epidemia e a crise

A esquerda e o movimento dos trabalhadores devem sair da defensiva e assumir a direção da luta para impor o programa das massas populares contra os neoliberais golpistas

O governo que mesmo antes de sua posse já vinha anunciando todo um conjunto de medidas para atacar e destruir os direitos e as conquistas sociais da população pobre e explorada do País, poderá, neste momento de aguda crise e extrema gravidade, se apresentar como defensor dos interesses dos trabalhadores e das massas populares? Não é necessário nenhuma reflexão mais profunda para concluir que a única resposta possível é um gigantesco NÃO.

Nestes quase dezesseis meses de governo, Bolsonaro e setores da burguesia e do grande capital que ainda lhe emprestam apoio levaram adiante uma política que, em todos os sentidos, não encontra paralelo na história recente de ataques no quesito ataque e massacre aos explorados. Não houve um só dia onde não não foram adotadas medidas contra a soberania do País e os direitos sociais dos trabalhadores, resultando em uma espantosa pauperização das massas populares.

No presente momento, onde uma devastadora crise (econômica e epidêmica) se instala em todo o planeta, deixando às claras a incapacidade crônica do capitalismo em oferecer uma saída progressista para a humanidade, o Brasil se vê na iminência de uma hecatombe social, onde as consequências são muito previsíveis, pois atingirá de forma esmagadora a grande maioria da população, desassistida e abandonada à sua própria sorte.

O caráter explosivo da crise e a gravidade da situação coloca os explorados, os trabalhadores e as massas populares diante de uma realidade que não resta alternativa a não ser sua própria organização para a luta em defesa não somente das suas reivindicações mais imediatas, como em defesa da sua própria vida, ameaçada pela crise epidêmica do coronavírus, mas principalmente pela ausência de qualquer política assistencial do Estado, que drena todos os recursos que resultam do esforço nacional para os banqueiros, os especuladores, os capitalistas e a burguesia imperialista.

Bolsonaro e os neoliberais golpistas não estão preocupados com o sofrimento do povo trabalhador; da população pobre do campo e da cidade. Isso já foi demonstrado à exaustão nas medidas que foram adotadas até agora contra os interesse da maioria da nação. Particularmente neste momento, onde o País se encontra exposto aos efeitos deletérios da crise econômica e da pandemia mundial do coronavírus, é mais do que urgente levantar um conjunto de reivindicações e um programa de luta que coloque em movimento a gigantesca energia social representada pelos trabalhadores e suas organizações (partidos, sindicatos, federações, confederações, movimentos).

O Partido da Causa Operária apresentou um programa contemplando trinta e dois pontos para ser discutido e implementado junto aos trabalhadores e à população. Essa proposta parte das necessidades mais sentidas das camadas populares, do povo trabalhador. O PCO propondo também a realização de um “Congresso do Povo”, convocado pela CUT e pelas demais organizações de luta dos trabalhadores, com o propósito de debater e encaminhar este programa, que mobilize e coloque em movimento os setores sociais que já vêem sofrendo com a crise econômica e que agora serão os primeiros a serem vitimados pela pandemia do coronavírus.

Confiar em Bolsonaro, nas instituições golpistas, nos neoliberais e na burguesia é condenar a população pobre do País ao abandono, à morte e à contaminação do vírus, que se dissemina velozmente por todas as regiões, atingindo, em maior escala, justamente os setores mais vulneráveis, socialmente desprotegidos. As direções operárias e populares precisam assumir o comando da situação, a direção da luta contra Bolsonaro e o regime burguês-golpista, de fome, miséria e destruição, que nada tem a oferecer à população a não ser mais tragédias, morte, dor e sofrimento.

Não é hora de recuos, não é hora de inércia. As massas populares devem ganhar as ruas armadas com um programa que seja a expressão das suas necessidades, dos seus interesses. A crise deve ser aproveitada não para a política de conciliação com os golpistas, com os neoliberais exploradores, mas para fazer evoluir a consciência dos trabalhadores e das massas populares; impulsionar a mobilização e a luta, rumo à derrubada do governo golpista.

 

 

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